Manchetes do dia
Sábado 5 / 09 / 2015
O Globo
"Após prometer superávit, Dilma descarta cortar gastos"
‘Já foram feitos todos os cortes possíveis no Orçamento’, diz ela
Empresários se reuniram com ministro Levy e pediram compromisso do governo com economia de despesas, redução de subsídios e esforço para que país não perca grau de investimento
Um dia depois de prometer ao ministro Joaquim Levy (Fazenda) empenho do governo para obter superávit primário no ano que vem, a presidente Dilma afirmou ontem que já cortou tudo o que podia no Orçamento, enviado ao Congresso com previsão de déficit de R$ 30,5 bilhões. Em entrevista a rádios do Nordeste, Dilma voltou a defender a criação de novas fontes de receita. Num jantar com Levy na quarta, empresários apresentaram lista de reivindicações, depois levada a Dilma, que inclui compromisso com superávit de 0,7% do PIB, corte de subsídios e esforço para o país manter o grau de investimento.
Folha de S.Paulo
"Governo tenta minimizar impacto da fala de Temer"
Planalto evita mais desgaste com vice e destaca lealdade do peemedebista
O governo e setores do PMDB reprovaram o tom usado pelo vice-presidente Michel Temer ao declarar a empresários, na quinta (3), que, se a baixa popularidade da atual gestão se mantiver, será difícil para Dilma chegar ao fim do mandato. Congressistas do PMDB disseram que Temer cometeu um “sincericídio”, dando razões para o Planalto reclamar de que ele tem articulado para se posicionar como alternativa de poder. O Planalto, no entanto, decidiu não rebater Temer publicamente a fim de evitar mais desgaste em momento de rumores sobre a possível saída do ministro da Fazenda, Joaquim Levy. “O importante é que o vice-presidente tem sido leal”, disse Edinho Silva, ministro da Comunicação Social. Para interlocutores do vice, ele foi infeliz, não conspirador, em sua fala.
O Estado de S.Paulo
"Planalto considera declarações de Temer 'desastrosas'"
Embora oficialmente governo diga que a fala do vice foi tirada de contexto, assessores questionam sua lealdade; para PMDB, discurso é de saída
O Planalto reagiu mal à afirmação do vice Michel Temer de que será difícil a presidente Dilma Rousseff resistir três anos no cargo sem apoio popular. Suas declarações foram classificadas como "surpreendentes", "assustadoras" e "desastrosas". A forma como Temer abordou o tema e o local escolhido - um evento organizado por movimento que defende impeachment de Dilma fizeram assessores questionar de que lado o vice-presidente está. No PMDB, a avaliação foi de que a fala dá início ao discurso de desembarque do governo. Apesar da irritação de Dilma, o discurso oficial do Planalto foi de que a frase foi "mal interpretada" e usada "fora do contexto". O ministro de Comunicação, Edinho Silva, ainda afirmou que Temer "é extremamente fiel à presidente". Diante da repercussão negativa, o vice usou entrevista ao Wall Street Journal para dizer que Dilma governará até 2018. "Tenho certeza absoluta que isso irá acontecer, que será útil ao País."
O Globo
"Após prometer superávit, Dilma descarta cortar gastos"
‘Já foram feitos todos os cortes possíveis no Orçamento’, diz ela
Empresários se reuniram com ministro Levy e pediram compromisso do governo com economia de despesas, redução de subsídios e esforço para que país não perca grau de investimento
Um dia depois de prometer ao ministro Joaquim Levy (Fazenda) empenho do governo para obter superávit primário no ano que vem, a presidente Dilma afirmou ontem que já cortou tudo o que podia no Orçamento, enviado ao Congresso com previsão de déficit de R$ 30,5 bilhões. Em entrevista a rádios do Nordeste, Dilma voltou a defender a criação de novas fontes de receita. Num jantar com Levy na quarta, empresários apresentaram lista de reivindicações, depois levada a Dilma, que inclui compromisso com superávit de 0,7% do PIB, corte de subsídios e esforço para o país manter o grau de investimento.
Folha de S.Paulo
"Governo tenta minimizar impacto da fala de Temer"
Planalto evita mais desgaste com vice e destaca lealdade do peemedebista
O governo e setores do PMDB reprovaram o tom usado pelo vice-presidente Michel Temer ao declarar a empresários, na quinta (3), que, se a baixa popularidade da atual gestão se mantiver, será difícil para Dilma chegar ao fim do mandato. Congressistas do PMDB disseram que Temer cometeu um “sincericídio”, dando razões para o Planalto reclamar de que ele tem articulado para se posicionar como alternativa de poder. O Planalto, no entanto, decidiu não rebater Temer publicamente a fim de evitar mais desgaste em momento de rumores sobre a possível saída do ministro da Fazenda, Joaquim Levy. “O importante é que o vice-presidente tem sido leal”, disse Edinho Silva, ministro da Comunicação Social. Para interlocutores do vice, ele foi infeliz, não conspirador, em sua fala.
O Estado de S.Paulo
"Planalto considera declarações de Temer 'desastrosas'"
Embora oficialmente governo diga que a fala do vice foi tirada de contexto, assessores questionam sua lealdade; para PMDB, discurso é de saída
O Planalto reagiu mal à afirmação do vice Michel Temer de que será difícil a presidente Dilma Rousseff resistir três anos no cargo sem apoio popular. Suas declarações foram classificadas como "surpreendentes", "assustadoras" e "desastrosas". A forma como Temer abordou o tema e o local escolhido - um evento organizado por movimento que defende impeachment de Dilma fizeram assessores questionar de que lado o vice-presidente está. No PMDB, a avaliação foi de que a fala dá início ao discurso de desembarque do governo. Apesar da irritação de Dilma, o discurso oficial do Planalto foi de que a frase foi "mal interpretada" e usada "fora do contexto". O ministro de Comunicação, Edinho Silva, ainda afirmou que Temer "é extremamente fiel à presidente". Diante da repercussão negativa, o vice usou entrevista ao Wall Street Journal para dizer que Dilma governará até 2018. "Tenho certeza absoluta que isso irá acontecer, que será útil ao País."
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