Manchetes do dia

Quarta-feira 1 / 07 / 2015

O Globo
"Lobista diz que dinheiro dado a Dirceu era propina"

Revelação foi feita por Milton Pascowitch ao negociar delação premiada

Operador pagou R$ 1,45 milhão ao petista, que nega a acusação

Nas negociações do acordo de delação premiada com procuradores da Lava-Jato, o lobista Milton Pascowitch disse que o dinheiro repassado por sua empresa ao ex-ministro José Dirceu (PT) era pagamento de propina, e não por consultoria, revela JAILTON DE CARVALHO. Ao fechar o acordo, Pascowitch, apontado como operador da empreiteira Engevix na Petrobras, comprometeu-se a detalhar os pagamentos em depoimento. A empresa do lobista repassou R$ 1,45 milhão a Dirceu, além de pagar parte da sede da consultoria do petista. A defesa do ex-ministro nega ter recebido propina e diz que não teria como oferecer vantagem à Engevix. 

Folha de S.Paulo
"Novo delator diz ter pago propina para José Dirceu"

Segundo Pascowitch, ex-ministro era espécie de ‘padrinho’ da Engevix na Petrobras

O lobista Milton Pascowitch, o mais novo delator da Lava Jato, admitiu que intermediou o pagamento de propina para o ex-ministro José Dirceu e para o PT para garantir contratos da empreiteira Engevix com a Petrobras, informam Flávio Ferreira e Graciliano Rocha. Segundo o depoimento de Pascowitch a procuradores no âmbito do acordo de delação premiada, Dirceu teria se tornado uma espécie de “padrinho” dos interesses da empreiteira na estatal e passou a receber pagamentos e favores, como a reforma de um de seus imóveis. Os pagamentos da Engevix ao ex-ministro eram feitos por meio de contratos com a empresa dele JD Consultoria. Entre 2008 e 2011, a empreiteira repassou à firma do petista R$ 1,1 milhão. Pascowitch disse que Dirceu recebeu mesmo depois que interrompeu a atividade. Segundo o delator, os valores dos sobrepreços nos contratos com a Petrobras eram transferidos para o ex-diretor Renato Duque, que os repassava ao PT. A defesa de Dirceu afirma que não houve ilegalidade. Procurado, o partido não se pronunciou.

O Estado de S.Paulo
"Dilma defende ministros citados em delação"

Ao se referir a Edinho Silva e Aloizio Mercadante, presidente afirma que 'não demite pela imprensa'

Em viagem a Washington, a presidente Dilma Rousseff defendeu seus ministros citados na delação premiada do empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC. Questionada se demitirá ou não Edinho Silva (Comunicação Social) e Aloizio Mercadante (Casa Civil), ela rechaçou as acusações. "Eu não demiti ministro ou aceitei ministro nomeado pela imprensa", disse, acrescentando que vai "aguardar toda a divulgação dos fatos para avaliar a situação" dos auxiliares. Dilma afirmou que o governo "não teve acesso aos autos" e que os ministros "não sabem do que são acusados". Por isso, "não têm como se defender". E, em tom de desabafo, afirmou: "Isso é um tanto quanto Idade Média. Não é isso que se pratica hoje no Brasil".

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