Manchetes do dia

Quinta-feira 12 / 02 / 2015

O Globo
"Pressionado, governo já aceita negociar ajuste"

Planalto deve ceder nas mudanças em benefícios trabalhistas

Áreas técnicas estudam emendas para abrir negociação, admitida por ministros; ‘Ninguém é dono da verdade’, diz Manoel Dias

Diante da reação contrária do PT, de partidos aliados no Congresso e das centrais sindicais, o governo já admite negociar alterações nas suas propostas de mudanças em benefícios trabalhistas, como pensões e seguro-desemprego, incluídas no ajuste fiscal. Ciente das dificuldades para aprovar as medidas provisórias da forma como foram enviadas, técnicos do governo refazem contas e estudam modificações para negociar com o Congresso. Perguntado sobre a possibilidade de o Planalto ceder, o ministro do Trabalho, Manoel Dias, disse que “ninguém é dono da verdade”. O ministro Pepe Vargas (Relações Institucionais) admitiu que o governo está disposto a discutir , mas não detalhou o que poderia ser mudado: “Quem abre diálogo já dizendo o que vai ceder?”

Folha de S.Paulo
"Alta do dólar complica contas da Petrobras"

Câmbio encarece importações e eleva a dívida; moeda dos EUA vai a R$ 2,88

A recente valorização do dólar vai ajudar a deteriorar as contas da Petrobras, reduzindo o caixa, encarecendo importações e investimentos, e elevando ainda mais a dívida, que está 70% em moeda norte-americana. A estatal está muito exposta aos efeitos do câmbio. Segundo analista, cerca de 7 5% de suas despesas estão em dólares, e apenas 25% das receitas da estatal são obtidas em moeda forte. Especialistas consideram ser a tempestade perfeita para a empresa, que já enfrenta o escândalo de corrupção e a troca da presidência. Consultoria estima que a recente variação do dólar pode ter elevado a dívida líquida da estatal de R$ 261 bilhões para R$ 290 bilhões. No quarto dia consecutivo de valorização, o dólar subiu 2% e fechou cotado a R$ 2,879. É o maior valor desde outubro de 2004. A moeda sofre pressão de fatores internos, como a dificuldade de Dilma em aprovar medidas de austeridade, e externos, como a expectativa sobre os juros dos EUA e a desaceleração na China. Analistas consideram que o BC poderia intensificar o aperto monetário.  

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