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Quarta-feira, 21 / 01 / 2015

O Globo
"Atraso em obras contra apagões chega a 4 anos"

Governo agora vai remanejar energia para regiões Sudeste e Centro-Oeste

Usinas termelétricas da Petrobras também serão acionadas para reforçar o sistema. Ministro admite que houve falhas, negadas pelo ONS, que provocaram suspensão do fornecimento para ao menos 11 estados

As obras para aumentar a oferta de energia no país e evitar apagões como o de anteontem, que atingiu pelo menos 11 estados e o Distrito Federal, têm atrasos de até quatro anos por causa de planejamento falho, entraves jurídicos, ambientais ou de engenharia. Em outubro, 35% das obras já autorizadas pela Aneel ainda não tinham começado ou estavam paralisadas. Com esse cenário , e apesar de dizer que o apagão não foi provocado por falta de oferta, o governo anunciou remanejamento da energia existente para tornar mais seguro o fornecimento ao Sudeste e ao Centro-Oeste. Outra medida será recorrer a termelétricas da Petrobras. O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, admitiu que falhas levaram ao apagão, o que o ONS negara.

Folha de S.Paulo
"Ministro diz que ‘Deus é brasileiro’ e não faltará energia"

Braga anuncia reforço de térmicas para o Sudeste; apagão ocorreu minutos após pico de consumo recorde

Apesar de negar que haja falta de energia no país, o ministro Eduardo Braga (Minas e Energia) disse que a Petrobras vai religar, até 18 de fevereiro, algumas de suas usinas térmicas para complementar a geração no Sudeste. As instalações estavam paradas para manutenção preventiva e voltarão antecipadamente ao sistema. Também serão tomadas medidas para elevar a transferência de Itaipu. Ao todo, serão 1.500 MW a mais à disposição do Sudeste. O ministro afirmou que é preciso contar com Deus para que os níveis dos reservatórios sejam recuperados. “Deus é brasileiro. Temos que contar que ele vai trazer um pouco de umidade e chuva.” Cerca de 30 minutos antes do apagão de segunda (19), o consumo de energia nas regiões Sudeste e Centro-Oeste atingiu o pico de 51.596 MW, novo recorde, segundo o ONS (órgão responsável pelo sistema elétrico). O diretor-geral do órgão afirmou que não houve blecaute, e sim “corte preventivo” no sistema. 

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