Manchetes do dia

Sexta-feira, 07 / 11 / 2014

O Globo
"Gasolina aumenta 3% e inflação pode romper meta"

Nos postos, alta deve ser de 2%. Diesel tem reajuste de 5% na refinaria

Preços estavam congelados há um ano, e Petrobras teve perdas de R$ 2,4 bilhões com a defasagem entre valores aqui e no exterior . Correção abaixo do previsto leva especialistas a preverem mais aumentos em 2015

Depois de quase um ano sem reajuste, a gasolina sobe 3% nas refinarias hoje. Para o consumidor final, a alta deve chegar a 2% nas bombas. A Petrobras também corrigiu o preço do diesel, em 5%. Especialistas calculam que, com esses aumentos, a inflação pode estourar o teto da meta para este ano, de 6,5%. A política do governo de segurar o preço dos combustíveis gerou perdas de R$ 2,4 bilhões para a Petrobras este ano. O reajuste anunciado ontem ficou abaixo do esperado pelo mercado, e analistas acreditam que os preços dos combustíveis podem subir de novo no ano que vem.

Folha de S.Paulo
"Petrobras anuncia reajuste da gasolina 11 dias após 2º turno"

DEPOIS DA ELEIÇÃO - Combustível está 3% mais caro nas refinarias desde a 0h de hoje; diesel tem aumento de 5%

A Petrobras anunciou na noite desta quinta-feira (6) reajuste dos combustíveis em todo o país. A decisão acontece 11 dias depois da reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). Desde a 0h de hoje, a gasolina está 3% mais cara e o diesel subiu 5% nas refinarias. O aumento anterior dos combustíveis tinha ocorrido havia menos de um ano, em 29 de novembro de 201 3. A companhia recebeu há três dias o sinal verde do conselho de administração da estatal para o reajuste. O preço nas bombas, que é livre, deverá ser reajustado à medida que novos estoques cheguem aos postos de combustíveis. Segundo o sindicato dos estabelecimentos, o repasse para o consumidor deverá ficar um pouco abaixo do reajuste para as distribuidoras. Caso a alta de 3% seja repassada integralmente, o impacto na inflação será de 0,06 ponto percentual, segundo cálculos da Folha. O governo optou por dar o que foi chamado internamente de “aumento simbólico”. O objetivo é evitar grande impacto na inflação. A gestão Dilma avalia que, com a queda do petróleo no exterior, os preços não estão mais defasados. 

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