Manchetes do dia

Sábado, 25 / 10 / 2014

O Globo
"Rio e SP chegam à reta final em lados opostos"

Aécio lidera entre paulistas, e Dilma tem preferência dos fluminenses

Tucano conseguiu 22 pontos de vantagem no eleitorado de São Paulo, mas entre os do Rio é a petista que abriu distância de 18 pontos, puxada por eleitores de meia-idade, com ensino fundamental e renda de até 2 mínimos

A um dia da eleição presidencial mais disputada dos últimos 25 anos, Rio e Sào Paulo têm comportamentos opostos: enquanto Aécio Neves (PSDB) abriu 22 pontos de vantagem em relação à presidente Dilma Rousseff (PT) no eleitorado paulista (o maior do país), a petista saiu de um empate técnico e tem 18 pontos à frente do tucano entre os eleitores fluminenses. Em Minas, segundo colégio eleitoral do Brasil (à frente do Rio), há empate técnico. Já na Região Sul, os institutos divergem: o Ibope aponta empato técnico, enquanto o Datafolha dá 14 pontos de vantagem para Aécio. No Rio, segundo o Ibope, a subida de Dilma foi puxado por eleitores de meia-idade (35 a 54 anos), com ensino fundamental e renda familiar de até dois salários mínimos. Para analistas, o palanque duplo (Pezão e Crivella apoiam a presidente) contribuiu.

Folha de S. Paulo
"Doleiro acusa Lula e Dilma, que fala em terror eleitoral"

Ambos sabiam de desvios na Petrobras, diz delator; para Aécio, pode ser prova de caixa dois

A presidente Dilma Rousseff, candidata do PT à reeleição, e o ex-presidente Lula sabiam do esquema de desvio de dinheiro nos contratos na Petrobras, afirmou à PF e à Promotoria o doleiro Alberto Youssef, em processo de delação premiada. Youssef é um dos réus da Operação Lava Jato, que investiga denúncias de lavagem de dinheiro na estatal. A informação foi publicada pela revista “Veja”, e Dilma classificou o caso, divulgado a dois dias da eleição, como “terrorismo eleitoral”. A revista, afirmou a petista no último dia de propaganda na TV, não apresentou “prova concreta” que a relacionasse ao escândalo na Petrobras. “Eu darei a resposta na Justiça.” Questionado sobre o caso, Lula declarou não ler a “Veja”. Em nota, a revista disse que a presidente “centrou suas críticas no mensageiro, quando o cerne do problema foi produzido pelos fatos degradantes na Petrobras”. O candidato Aécio Neves (PSDB) considerou o caso “extremamente grave”. Para o tucano, se houver comprovação do relato, “é a prova de que houve caixa dois” na campanha do PT. A coligação de Dilma pediu à Justiça, sem sucesso, que fossem retiradas do Facebook menções à reportagem. 

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