Manchetes do dia

Quinta-feira, 04 / 07 / 2013

O Globo
"Crise na primavera Árabe: Militares dão golpe no Egito e prendem o presidente"

Forças Armadas põem juiz no cargo e prometem eleições

Multidão comemora queda de Mursi enquanto partidários da Irmandade Muçulmana protestam, agravando a incerteza no país. Ao fim de um ultimato de 48 horas, blindados e tropas do Exército ocuparam ontem ruas do Cairo e cercaram pontos estratégicos. Em cadeia nacional, o chefe das Forças Armadas do Egito anunciou a queda do presidente Mohamed Mursi, eleito há apenas um ano, e a sua substituição pelo desconhecido chefe da Suprema Corte Constitucional, Adly Mansour. O golpe militar teve o apoio da multidão que se aglomerava na lendária Praça Tahrir. Mas Mursi prometeu resistir. A Irmandade Muçulmana anunciou que ele e a cúpula do movimento estão em prisão domiciliar. Até o fim da noite, havia 300 ordens de prisão para seus partidários.


O Estado de São Paulo
"Golpe depõe presidente do Egito"

Morsi, lº eleito democraticamente no país, em 2012, está detido; militares nomeiam chefe do Supremo para o governo interino

O presidente Mohamed Morsi, o primeiro eleito pelo voto direto no Egito, em maio de 2012, foi deposto ontem em um golpe militar após rejeitar ultimato das Forças Armadas para atender às demandas do povo ou deixar o poder. Às 21 horas (horário local), o chefe do Estado-Maior, general Abdul Fattah al-Sisi, anunciou o golpe na TV e a suspensão da Constituição, em vigor desde dezembro. Ele informou que o presidente da Corte Constitucional assumirá um governo tecnocrático interino, que reescreverá a Constituição e convocará eleições parlamentares e presidenciais. O anúncio causou júbilo entre a população, que havia tomado a Praça Tahrir e as principais avenidas do Cairo. Retido em um quartel, Morsi, da Irmandade Muçulmana, convocou a população para “resistência pacífica”. 


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