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Terça-feira, 16 / 04 / 2013

O Globo
"A volta do terror: 15 segundos de horror"

Explosões violentas durante a Maratona de Boston fazem EUA reviverem trauma do 11 de Setembro

Sem falar em atentado e explicar a motivação do ataque, Obama ordena reforço de segurança em todo o país, põe principais cidades em alerta e promete punição para os responsáveis pela tragédia, que matou três pessoas e feriu mais de 100. Num intervalo de apenas 15 segundos, duas bombas explodiram na linha de chegada da Maratona de Boston e fizeram os americanos reviver o trauma do terror, quase 12 anos após o 11 de Setembro. Três pessoas morreram, entre elas um menino de 8 anos, e mais de cem ficaram feridas. O impacto das explosões arrancou pernas de corredores, espalhou pânico e desespero entre maratonistas e espectadores. O FBI assumiu o caso, classificado como ato de terror pela Casa Branca. O presidente Barack Obama não falou em atentado e disse que não tinha explicações para o ataque, mas disse que o governo vai à caça dos responsáveis. Ele ordenou o reforço na segurança e pôs as principais cidades do país em estado de alerta. Menos de uma hora após as explosões, seis metrópoles aumentaram o efetivo policial nas ruas e os níveis de patrulhamento e segurança de instalações essenciais, como linhas de metrô e geradoras de energia, de zonas turísticas e de prédios públicos.

Testemunhas: Brasileiros perto da tragédia

Cento e trinta e um brasileiros estavam entre os 25 mil participantes da Maratona de Boston, a mais antiga e tradicional prova do gênero, realizada desde 1897. Alguns escaparam por pouco da tragédia.


O Estado de São Paulo
"Ataque em Boston mata 2 e fere 115; EUA elevam alerta"

Duas bombas explodiram na linha de chegada de maratona e 2 foram desativadas; FBI fala em terrorismo

Um ataque terrorista com ao menos duas bombas deixou dois mortos e 115 feridos ontem durante a Maratona de Boston, uma das mais tradicionais do mundo. A autoria não era conhecida até o início da noite e ninguém havia sido preso. As bombas foram detonadas em intervalos de 15 segundos, perto da linha de chegada. Outros dois explosivos foram desarmados. Parte do espaço aéreo da cidade foi fechada e os sinais de telefones celulares, bloqueados, para evitar possível detonação por controle remoto. Um incêndio na Biblioteca JFK, que reúne o acervo do presidente John Kennedy, 1 hora depois das explosões, era investigado. Espectadores mutilados e com fraturas expostas eram levados para tendas montadas para atender os corredores. O ataque fez com que a segurança fosse reforçada em hotéis e pontos turísticos de Nova York. Em Washington, a Avenida Pensilvânia, onde fica a Casa Branca, foi fechada para pedestres. Cerca de 27 mil corredores participam da prova, que atrai 500 mil espectadores.


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