Cabral, "o sério"...


Nas asas de Eike

Dono de um patrimônio avaliado em 30 bilhões de dólares, apontado pela Revista Forbes como a 8ª pessoa mais rica do mundo, o empresário Eike Batista pode emprestar a quem quiser seu jato Legacy de 26 milhões de dólares. Mas nem todo mundo pode aceitar o empréstimo. Como homem público, o governador Sérgio Cabral, por exemplo, não poderia.

Sabia-se que em outubro de 2009, Cabral voou no jato de Eike para assistir em Copenhague ao anúncio da escolha do Rio como sede das Olimpíadas de 2016.
Soube-se que ele voou no mesmo jato para passar recente fim de semana em Porto Seguro, que culminou com a queda de um helicóptero e a morte de sete pessoas.

Agora se ficará sabendo que pelo menos uma outra vez Cabral voou à custa de Eike. No mesmo Legacy. E que não foi um vôo de ida e volta a algum lugar.

Foi um vôo cheio de idas e voltas. Um vôo excepcional. Que mobilizou o jato de Eike durante uma semana. E que provocou uma canseira braba nos pilotos.
Dia 3 de dezembro do ano passado.

Jordana Cavendish, mulher do empresário Fernando Cavendish, dono da empreiteira Delta Construções, e de contratos com o governo do Rio no valor de R$ 1 bilhão, seu filho de três anos de idade e a babá do menino, estavam de malas prontas para voar em avião comercial com destino a Nassau, nas Bahamas, paradisíaco arquipélago do Caribe.

Adriana Ancelmo, mulher de Cabral, com seus filhos Thiago e Mateus e duas babás, também ia para Nassau e resolveu convidar Jordana para formarem um grupo e viajarem juntas no jato de Eike. Convite aceito, o grupo decolou do aeroporto Santos Dumont por volta das 20h.

Fernando Cavendish, sua mãe, a filha mais velha, o secretário de Saúde do Rio, Sérgio Côrtes, e mais a sogra de Côrtes, a mulher, duas filhas e duas babás seguiram em vôo comercial, que correu sem incidentes.

O jato de Eike, com Adriana, Jordana, filhos e babás, posou em Manaus para que os passageiros apresentassem os documentos de saída do Brasil. E aí...

Aí deu rolo.

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