Manchetes do dia

Terça-feira, 31 / 05 / 2011

Folha de São Paulo
"Alemanha recua e abre mão de energia nuclear"

Acidente em Fukushima e eleições locais motivam fechamento de 17 usinas até 2022

O governo da Alemanha anunciou plano para desativar todas as 17 usinas nucleares do país até 2022. No que está sendo chamado de “virada energética”, é o primeiro país industrial a tomar essa decisão, afirmou a chanceler Ângela Merkel. A medida deve ser formalizada na próxima semana. Em torno de 22% da energia produzida no país atualmente e de origem atômica. Fontes renováveis devem passar a 35%, o dobro de hoje. O restante virá sobretudo do carvão e do gás natural. Em 2010, o governo Merkel decidira prolongar a atividade das usinas mais antigas. O acidente de Fukushima (Japão) e o receio de derrota nas eleições regionais deste ano levaram à mudança – 80% dos alemães são contra a energia atômica. Analistas apontam ser preciso um outro plano, para mais impulso à energia obtida de fontes renováveis. Há o temor de danos ambientais pelo maior uso de carvão. O governo não decidiu o que fazer com os reatores desativados.

O Estado de São Paulo
"Com Palocci fraco, PMDB quer nova articulação política" 

Após cobranças do governo, partido avalia que houve quebra de confiança com o PT e com Dilma

O PMDB quer mudanças na articulação política do Planalto e duvida da sobrevivência de Antonio Palocci na Casa civil. O diagnóstico começou a ser disseminado ontem por líderes do partido como efeito colateral do desgaste provocado pelas cobranças do governo depois da derrota na votação do Código Florestal. A cúpula peemedebista avalia que houve uma quebra de confiança na relação com o PT e a presidente Dilma Rousseff. Apesar dos esforços de reconciliação desencadeados, os peemedebistas já começam a discutir como será o reforço na interlocução política do governo. O partido entende que o rearranjo interno já está em curso e que, por isso mesmo, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, ampliou seu raio de ação e ganhou mais peso na intermediação do Planalto. Dirigentes do partido avaliam que o ministro José Eduardo Martins Cardozo (Justiça) também vai atuar, por causa de seu trânsito com o vice-presidente Michel Temer e com a base aliada do governo.

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