Manchetes do dia

Sexta-feira, 04 / 03 / 2011

Folha de São Paulo
"Brasil já tem o 7º PIB do mundo"

País cresce 7,5% em 2010, mas economia perde ritmo, e inflação deve limitar o crescimento a menos de 4% neste ano

O Produto Interno Bruto (soma das riquezas nacionais) do Brasil cresceu 7,5% em 2010, a maior taxa desde 1985. O resultado tomou o país a sétima economia do mundo, superando a Itália. Desde o segundo semestre, porém, o país pisou no freio; projeções apontam índice abaixo de 4% em 2011. Para evitar a alta da inflação, os juros vem subindo e o governo anuncia intenção de gastar menos, medidas que reduzem o crescimento. A presidente Dilma Rousseff qualificou o PIB de 2010 como "bastante razoável" e afirmou esperar expansão entre 4,5% e 5% neste ano. A posição brasileira também melhorou no quesito paridade de poder de compra, que leva em conta o custo de vida dos países, passando do nono para o sétimo lugar, disse o ministro Guido Mantega.

O Estado de São Paulo
"Consumo faz PIB recorde desde 86"

Economia fechou 2010 com crescimento de 7,5%, o maior desde o Cruzado; demanda alta reforça temor de inflação

Depois de uma queda de 0,6% em 2009, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, a soma dos bens e serviços produzidos no País, cresceu 7,5% em 2010, o melhor resultado desde o plano Cruzado, em 1986. Apesar do desempenho espetacular, a economia terminou o ano em desaceleração, e a projeção média do mercado para o crescimento de 2011 é de 4,3%. A freada, porém, ainda não atingiu o consumo das famílias, que avançou 2,5% no último trimestre. Para muitos analistas, isso é sinal de que a desaceleração pode ser insuficiente para conter as pressões inflacionárias. O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, alertou para o risco de superaquecimento. A presidente Dilma Rousseff comemorou o “número razoável", mas insistiu que o governo não vai deixar a inflação ficar fora de controle. O ano de 2010 também registrou recordes na expansão dos investimentos (21,8%), do consumo das famílias (7%) e das importações (36,2%).

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