Manchetes do dia

Segunda-feira, 03 / 01 / 2011

Folha de São Paulo
"Dilma decide privatizar ampliação de aeroportos"

Medidas incluem a abertura de capital da Infraero e a criação de secretaria para a aviação civil

A presidente Dilma Rousseff resolveu entregar para a iniciativa privada a construção e a operação dos novos terminais dos aeroportos de Guarulhos e de Viracopos, em São Paulo, informam Valdo Cruz e Ana Flor. O governo também abrirá o capital da Infraero, estatal que administra o setor aeroportuário. As decisões incluem a criação da secretaria ligada a Presidência para a aviação civil - como a Folha antecipou. Medida provisória pode sair neste mês. O objetivo é desafogar setor para a Copa de 2014. Segundo a Infraero, o governo precisa investir R$ 5,5 bilhões nos aeroportos ligados às 12 sedes do Mundial. A concessão dos novos terminais esvazia o plano de mais um aeroporto nos arredores de São Paulo. A equipe de Dilma conversou com empresas aéreas, como TAM e Gol. Elas manifestaram interesse na operação de novos terminais. O prazo de concessão deve ser de 20 anos.

O Estado de São Paulo
"Dilma enfrenta crise entre PT e PMDB pelo segundo escalão"

Presidente pede que Palocci ajude a pacificar peemedebistas e já teme retaliação em votações importantes

A primeira missão dada pela presidente Dilma Rousseff ao ministro Antonio Palocci (Casa Civil) foi a de buscar a pacificação do PMDB, informam João Domingos e Denise Madueño. O partido vive momento de estresse no relacionamento com o PT, que se apossou de cargos importantes antes dominados por peemedebistas, como a presidência dos Correios e a Secretaria de Atenção à Saúde, e agora pretende avançar sobre a Fundação Nacional da Saúde (Funasa). São postos que controlam grandes orçamentos: a Atenção à Saúde, R$ 45 bilhões; os Correios, R$ l2 bilhões; a Funasa, R$ 5 bilhões. Têm presença em todas as regiões do País, o que dá visibilidade ao partido que os controla. Dilma teme que o PMDB inicie movimento de retaliação aos petistas em votações importantes, como a da medida provisória que fixou o salário mínimo em R$ 540. A situação é tão grave que o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), e o ministro Alexandre Padilha (Saúde) protagonizaram um bate-boca, com acusações e ofensas de parte a parte. Dilma convocou para hoje a reunião do Conselho Político, integrado por líderes dos partidos governistas. Quer iniciar as conversações de paz o quanto antes.

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