Manchetes do dia

Sábado, 27 / 11 / 2010

Folha de São Paulo
"Exército cerca o morro e troca tiros com tráfico"

Confronto no Rio: Tropa posicionada em um acesso do Complexo do Alemão é recebida a bala e revida

O Exército entrou no conflito com os traficantes do Rio. A tropa de 800 homens cercou o Complexo do Alemão (zona norte), grupo de favelas onde se refugiaram os fugitivos da vizinha Vila Cruzeiro. Recebida a bala, revidou, num tiroteio que durou duas horas e levou pânico a população local. A polícia estima que haja 600 traficantes na área. Segundo moradores, os bandidos circulam armados, com os rostos pintados, gritando ameaças de novos ataques. A participação das Forças Armadas no conflito foi definida pelo governador Sérgio Cabral e o ministro Nelson Jobim (Defesa), que então relatou a decisão aos comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. Para evitar problemas entre as corporações, o Exército se limitará a vigiar acessos, enquanto as incursões nas favelas continuarão a cargo da polícia.

O Estado de São Paulo
"Traficantes reagem a cerco no Rio"

Após fugirem de favela, bandidos exibem armas e atiram contra soldados no Complexo do Alemão. Cinco civis são feridos, entre eles uma menina de 3 anos e duas mulheres. Polícia calcula que haja 500 criminosos no local

Tiroteios e exibição do poderio bélico dos traficantes marcaram o primeiro dia do cerco do Exército e das Polícias Federal, Militar e Civil ao conjunto de 18 favelas do Alemão, na zona norte do Rio. Na Favela da Grota, os agentes ficaram a menos de cem metros de uma casamata que serviu de abrigo aos traficantes, que abriram fogo contra helicópteros do Exército. Depois que cerca de 200 traficantes fugiram da Vila Cruzeiro para o Alemão, anteontem, a polícia calcula que haja ao menos 500 bandidos no local. Os criminosos provocaram os policiais aos gritos. Quando viam que eram filmados, eles debochavam, levantando as armas. "Queremos deixá-los com medo”, disse um oficial da PM. O Exército montou cerco na área - dos 44 acessos do complexo, o tráfego de veículos será permitido em apenas quatro. Os confrontos deixaram pelo menos cinco civis baleados, entre eles uma menina de 3 anos, duas mulheres e um jornalista que trabalhava na cobertura da operação.

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