Manchetes do dia

Quarta-feira, 14 / 01 / 2009

Folha de São Paulo
"Emprego industrial tem maior queda em 5 anos"
O nível de emprego na indústria brasileira caiu 0,6% entre outubro e novembro passados, segundo o IBGE, na série livre de influências sazonais. Foi o pior desempenho do indicador deste outubro de 2003, quando o país estava em recessão. De acordo com o IBGE, caiu também o número de horas pagas, reflexo de férias coletivas não-programadas. Diante dos indicadores negativos, o Planalto ordenou estudos para que sejam reduzidos ou eliminados impostos para setores com grande emprego de mão-de-obra, um dia depois de a General Motors anunciar a demissão de 744 funcionários. Ainda não há definição sobre quais setores ou impostos seriam atingidos pela nova medida de estímulo. O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, chegou a sugerir que empresas beneficiadas pelo governo fossem pressionadas a não demitir. As montadoras, que já pegaram recursos de BNDES e foram beneficiadas pela redução de impostos, como IPI e IOF, estão no alvo das medidas do governo para tentar minimizar os efeitos da crise.


O Globo
"Acordo em SP reduz jornada e salário para evitar demissão"
Um acordo inédito - pelo número de entidades envolvidas, com representantes da indústria, do comércio e da agricultura - foi selado ontem para redução de jornada e de salários. Pelo lado dos trabalhadores, estavam a Força Sindical e a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), que representam seis milhões de assalariados em São Paulo. O objetivo é evitar demissões diante do agravamento da crise mundial. Os detalhes devem ser fechados nos próximos dias. A Central Única dos Trabalhadores (CUT) se recusou a participar da reunião porque não aprova uma negociação única para todos os setores num modelo de acordo "guarda-chuva". Em 2001, a CUT fechou acordo com a Volks alemã para suspender 3 mil demissões em troca de redução de salário e jornada.


O Estado de São Paulo
"Hillary anuncia mudança na política externa dos EUA"
A futura secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, delineou o que deverá ser o pilar da política externa americana no governo de Barack Obama, que assume no dia 20: revitalizar a diplomacia e buscar a cooperação internacional, atraindo para a negociação até mesmo adversários. As declarações, feitas por Hillary ao ser sabatinada no Senado, sinalizam uma ruptura com a era Bush, marcada pelo unilateralismo. "A política externa dever ser baseada num casamento de princípios e pragmatismo, e não em rígida ideologia", afirmou. Segundo Hillary, a estratégia, chamada de "poder inteligente" ("smart power"), combina ferramentas diplomáticas, econômicas, militares, políticas, legais e culturais para costurar soluções globais. No caso do Oriente Médio, ela enfatizou a necessidade de atuar na atual crise entre palestinos e israelenses e indicou a possibilidade de negociar com Irã e Síria.


Jornal do Brasil
"Rio ganha R$ 4,7 bi para linhas do metrô"
O Rio vai receber, até o fim do mês, recursos suficientes para a construção da linha 4 do metrô (Ipanema - Barra da Tijuca) e do Corredor T5 (Barra - Madureira - Penha), além da ampliação da Via Light até a Linha Vermelha e da ligação metroviária entre Niterói e São Gonçalo. O pacote de obras foi apresentado à chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, que liberará o dinheiro por meio do PAC Mobilidade. A verba, porém, só sairá depois do anúncio das cidades que vão sediar jogos da Copa do Mundo - a presença do Rio é tida como certa.

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