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Quarta-feira, 22 / 10 / 2008

Folha de São Paulo
"Lula já admite cortar Orçamento"
Pela primeira vez, o presidente Lula admitiu reduzir o Orçamento dos Ministérios em decorrência da crise financeira. A afirmação foi feita durante cerimônia dos 60 anos CBPC (Sociedade Brasileira para o progresso da Ciência), em São Paulo. Lula disse não poder ''assumir o compromisso'' de que, ''se houver crise econômica que abale o Brasil, a gente vai manter todo o dinheiro de todos os ministérios''. O presidente declarou ainda que nem sempre os ministério gastam segundo o planejado. '' tem ministro que passa o ano inteiro gastando pouco para gastar quase tudo no final do ano. ''Em audiência na câmara, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, afirmou que já foram gastos US$ 3,2 Bilhões das reservas internacionais para conter a alta do dólar. Ainda assim, a moeda ontem subiu 4,98%, para R$2,231.


O Globo
"Lula agora admite cortes se crise econômica piorar"
Em forte mudança no tom do discurso, o presidente Lula disse que, se a crise internacional se agravar, reduzindo a arrecadação, ele vai ordenar o corte de verbas nos ministérios. "Não posso assumir o compromisso de que, se houver uma crise econômica que abale o Brasil, a gente vá manter todo o dinheiro dos ministérios", advertiu, na Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em São Paulo. Na platéia, estavam cientistas, empresários e os ministros Fernando Haddad (Educação) e Sergio Rezende (Ciência e Tecnologia). Lula também disse que o capitalismo começa a sentir um "gostinho maior" pelo papel do Estado na economia. O Banco Central já usou quase US$ 23 bilhões para segurar a cotação do dólar desde 19 de setembro. Ontem, o dólar subiu 4,99% e fechou a R$ 2,231.


O Estado de São Paulo
"BC já injetou US$ 22,7 bi no mercado e dólar ainda sobe"
O Banco Central já injetou US$ 22,7 bilhões no mercado de câmbio, incluindo crédito à exportação, entre 19 de setembro e segunda-feira passada, informou seu presidente, Henrique Meirelles. Desse total, US$ 8,5 bilhões saíram diretamente das reservas internacionais. Meirelles ressaltou que o valor é bem inferior ao da injeção feita nos EUA e na Europa. Mesmo com as intervenções, o dólar segue em alta. Ontem, em dia de relativa calma no mercado e com três leilões promovidos pelo BC, a moeda americana subiu 5,62% e fechou a R$ 2,23. Segundo analistas, a alta se deve à valorização mundial do dólar e ao vencimento da primeira operação de venda de dólares do BC (US$ 500 milhões), entre outros fatores. Apesar desse cenário, o Brasil é visto como um dos emergentes com menor vulnerabilidade, segundo estudo do banco Dresdner Kleinwort voltado para os riscos financeiros e bancários.


Jornal do Brasil
"Lula admite cortar gastos"
Pela primeira vez desde o estouro da crise, o presidente Lula admitiu cortes no orçamento. "A gente não pode vender ilusão", argumentou. O tom mais realista foi reforçado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega: "Ninguém escapa". Na mesma audiência, Henrique Meirelles informou que o Banco Central já movimentou US$ 22 bilhões para conter a alta do dólar na crise, que tem afetado a confiança dos industriais: a expectativa é a pior desde 2005. Lula foi convidado por George Bush para participar da reunião do G-8 nos EUA.

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