Manchetes do dia

Segunda-feira 26 / 12 / 2016

O Globo
"Só cinco de 50 setores escapam da crise"

Exportadores beneficiados pelo câmbio e segmentos mais resilientes fecham no azul

No ano que muitos querem deixar para trás, gestão conservadora, baixo endividamento e dólar alto fizeram parte da receita de sucesso dos que conseguiram ampliar ganhos

Num ano de resultados negativos quase generalizados, um grupo de empresas tem motivos para comemorar: cinco de 50 segmentos de indústria, comércio e serviços devem ter resultado positivo em produção ou vendas. Entre os que escaparam da recessão estão o setor de celulose, beneficiado pelo dólar alto. Para analistas, a crise deu margem a ganhos para quem anteviu a piora do cenário, com gestão conservadora e baixo endividamento. Algumas empresas aproveitaram o momento para ir às compras ou oferecer serviços na esteira da crise.    

O Estado de S.Paulo
"No ano, País tem 3 milhões de novas ações trabalhistas"

Brasil é o país com maior quantidade de processos; minirreforma pode reduzir número de queixas

A Justiça do Trabalho deve fechar 2016 com mais 3 milhões de novas ações, reforçando o status do Brasil de país com maior número de reclamações trabalhistas, informa Cleide Silva. Além da crise, que elevou as demissões e as demandas judiciais, há forte assédio de escritórios de advocacia para que o empregado recorra ao Judiciário. Segundo o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra Martins Filho, sempre que o trabalhador vai à Justiça, ganha algo. Com 18 mil empregados, a Volkswagen é uma das empresas mais acionadas na Justiça, com cerca de 30 mil processos. Entre eles, há funcionários pedindo indenização por lavar os uniformes. Em 2015, foram pagos R$ 17,4 bilhões em ações. A minirreforma trabalhista apresentada pelo governo deve reduzir as queixas. Acordos coletivos que hoje não são reconhecidos pelo Judiciário passarão a ser lei.                    

Folha de S. Paulo
"TJ barra reajuste que vereadores se deram em SP"

Aumento de 26,3% fere Lei de Responsabilidade Fiscal, diz juiz; benefício é para próxima legislatura, defende a Casa

O juiz Alberto Alonso Muñoz proibiu, em caráter liminar (provisório), a aplicação do reajuste de 26,3% nos salários dos vereadores paulistanos a partir de 2017. No último dia 20, na derradeira sessão do ano e desta legislatura, a Câmara aprovou a elevação dos ganhos dos 55 integrantes da Casa por 30 votos a favor e 11 contrários. “Eu entendo que viola a LRF na medida em que o aumento aconteceu a [menos de] 180 dias do fim da legislatura”, disse o magistrado, em alusão à Lei de Responsabilidade Fiscal. A Câmara, em recesso, não se pronunciou oficialmente, mas alega que o aumento é para a próxima legislatura e está previsto em lei municipal. A decisão dos vereadores, que eleva os salários da Casa para R$ 18.991,68, se deu em meio à crise econômica e ao anúncio do futuro prefeito, João Doria (PSDB), de que congelará o próprio salário e os de sua equipe. Com verba de gabinete e assessores, cada vereador custa atualmente R$ 140 mil mensais à cidade.   

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