Manchetes do dia

Sexta-feira 2 / 12 / 2016

O Globo
"Odebrecht pede perdão, paga R$ 6,8 bi e começa a delatar"

Emílio e Marcelo Odebrecht assinam acordo com a Lava-Jato

Proprietários, executivos e ex-executivos da maior empreiteira do país reconheceram envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras e outras estatais, além de obras em estados

A maior empreiteira do país formalizou ontem acordo de leniência com a Lava-Jato, e seus donos assinaram a delação premiada. Após nove meses de negociação, Emílio Odebrecht e seu filho, Marcelo, e 75 executivos e ex-dirigentes da empresa reconheceram envolvimento em esquemas de corrupção e se comprometeram a pagar multa de aproximadamente R$ 6,8 bilhões. A empresa pediu desculpas por ter participado de “práticas impróprias”. Pelo acordo, em que a empreiteira deve citar cerca de 200 políticos, Marcelo Odebrecht permanecerá preso até o fim de 2017, totalizando dois anos e meio de prisão. A partir de então, cumprirá prisão domiciliar.    

O Estado de S.Paulo
"Odebrecht fecha delação, pagará R$ 6,8 bi e pede desculpas ao País"

77 acionistas, executivos e ex-executivos do grupo fornecerão informações à Lava Jato; empresa fala em ‘grande erro’ e combate à corrupção

No dia em que 77 acionistas, executivos e ex-executivos do grupo Odebrecht começaram a assinar acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal no âmbito da Lava Jato, a empresa fechou acordo de leniência de R$ 6,8 bilhões, a ser pago em 23 anos. O valor será dividido entre Brasil, EUA e Suíça. No País, o acerto é condição para a empreiteira seguir com contratos de obras públicas. Em carta aberta, o grupo pediu desculpas aos brasileiros por ter participado de práticas “impróprias”, reconhece que pagou propina e se compromete a adotar princípios “éticos, íntegros e transparentes” na relação com agentes públicos e privados. “Reconhecemos nosso envolvimento, fomos coniventes com tais práticas e não as combatemos como deveríamos. Foi um grande erro (...) Não admitiremos que isso se repita.” A empresa deve R$ 110 bilhões.               

Folha de S. Paulo
"Por 8 votos a 3, Supremo torna Renan réu pela primeira vez"

Acusado de desviar verba pública, presidente do Senado afirma que provará sua inocência

Por 8 votos a 3, o Supremo Tribunal Federal tornou réu pela primeira vez o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). A Procuradoria-Geral da República o acusa de peculato (desvio de verbas). De acordo com o Ministério Público, ele pagou com recursos ilícitos pensão a uma filha entre 2004 e 2006. Em 2007, Renan chegou a renunciar à presidência da Casa quando a investigação teve início. Edson Fachin (relator), Cármen Lúcia, Celso de Mello, Marco Aurélio, Luís Barroso, Luiz Fux, Rosa Weber e Teori Zavascki aceitaram a denúncia. Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski, não. Em novembro, a maioria do Supremo votou para que réus não integrem a linha sucessória da Presidência da República, caso de Renan. Mas o julgamento foi interrompido por um pedido de vista de Toffoli. Em nota, o presidente do Senado negou a acusação. Disse não haver provas contra ele, mas suposições. 

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