Manchetes do dia

Quinta-feira 1 / 12 / 2016

O Globo
"Câmara provoca forte reação ao desfigurar pacote anticorrupção"

STF critica, Lava-Jato ameaça renunciar, e ruas fazem panelaço
Saiba como votaram os deputados durante a madrugada
Renan também tenta votar, mas é derrotado no Senado


A Lava-Jato, o Judiciário e o MP reagiram à decisão da Câmara de desfigurar o pacote anticorrupção apresentado por procuradores. Apenas duas das dez medidas originais foram integralmente mantidas, entre elas a criminalização do caixa dois. Presidente do STF, a ministra Cármen Lúcia disse que a tipificação do crime de abuso de autoridade para promotores e juízes contraria a independência do Judiciário. O procurador Deltan Dallagnol chamou de “o começo do fim da Lava-Jato”, e a força-tarefa ameaçou renunciar às investigações. PT, PMDB e PDT foram os que mais votaram pelas mudanças.    

O Estado de S.Paulo
"Força-tarefa ameaça abandonar Lava Jato; aumenta tensão entre Poderes"

Presidente do STF diz que não se conseguirá calar a Justiça; presidente do Senado afirma que proposta original só seria aceita no fascismo

A aprovação durante a madrugada do pacote anticorrupção com emendas que preveem punições a magistrados, procuradores e promotores por abuso de autoridade causou forte reação de Judiciário e Ministério Público. Representantes da força-tarefa ameaçaram deixar a Operação Lava Jato caso o texto seja ratificado pelo Senado e sancionado por Michel Temer. Em nota, a presidente do STF, Cármen Lúcia, lamentou o “texto que pode contrariar a independência do Judiciário”. “Nunca se conseguiu, nem se conseguirá, calar a Justiça.” O procurador Rodrigo Janot falou em “retaliação” e disse que não existem mais as 10 medidas contra a corrupção, que receberam mais de 2 milhões de assinaturas, e o País foi posto “em marcha à ré”. As críticas foram rebatidas pelos presidentes do Senado, Renan Calheiros, que disse que a proposta só seria aceita em regime fascista, e da Câmara, Rodrigo Maia, para quem a Casa exerceu seu papel.               

Folha de S. Paulo
"Recessão prolongada no país eleva pessimismo sobre 2017"

PIB recua 0,8% no 3º trimestre, na 7ª queda seguida; BC reduz juros para 13,75%

O recuo de 0,8% no PIB (Produto Intemo Bruto) no terceiro trimestre frustrou a expectativa de o Brasil sair mais rápido da recessão. É a sétima queda consecutiva e a mais longa sequência de retrações verificada pelo IBGE desde o início da atual série do PIB, há 20 anos. A diminuição na atividade se deu em todos os grandes grupos da economia (investimento, indústria, agropecuária, serviços e consumo). Os dois primeiros haviam registrado desempenho positivo no segundo trimestre. A dificuldade em superar a crise leva analistas a preverem que o PIB continuará retraído no começo de 2017. De acordo com Igor Velecico, economista do Bradesco, o PIB cairá ainda mais em 2016 (3,6%, e não 3,4%) e sua alta será menor no ano que vem: 0,3%, e não 1%. O Banco Central baixou pela segunda vez seguida a Selic, taxa básica de juros, que passou a ser de 13,75% ao ano. A redução dos juros ê vista como essencial para a retomada do crescimento do país. 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Mosca-dragão

Pegoava?

Jundu