Manchetes do dia

Terça-feira 29 / 03 / 2016

O Globo
"PMDB rompe com Dilma hoje, e PT já declara guerra a Temer"

Ministro do Turismo, Henrique Alves é o primeiro peemedebista a desembarcar

Líder do governo no Senado, Humberto Costa afirma que Temer “será o próximo a cair”, caso a presidente seja afastada; Lula tenta conquistar dissidentes do antigo aliado e formar uma coalizão informal contra o impedimento

Começou ontem o desembarque do PMDB do governo Dilma. Henrique Eduardo Alves (Turismo) foi o primeiro dos sete ministros do partido a pedir demissão, alegando que o diálogo com a gestão petista “se exauriu”. Hoje, o PMDB formalizará a saída do governo, e o vice Michel Temer atua para que o rompimento ocorra por aclamação na reunião do diretório nacional. O ex-presidente Lula tenta conquistar votos de dissidentes do partido, numa coalizão informal, mas a debandada do governo provoca efeito dominó, atingindo outras legendas da base. No Congresso, o PT reagiu. O líder do governo no Senado, Humberto Costa (PT), disse que Temer “será o próximo a cair”, caso o impeachment seja aprovado. Coordenador do MST, Alexandre Conceição afirmou que o vice, se assumir, não terá paz. 

Folha de S.Paulo
"Maior sigla no Congresso, PMDB abandona governo"

Partido de Michel Temer oficializa hoje fim da aliança com Dilma; ministro do Turismo pede demissão

O PMDB, partido do vice-presidente da República Michel Temer, vai oficializar nesta terça-feira (29) o fim da aliança com o governo petista de Dilma Rousseff. A entrega de cerca de 600 cargos será por aclamação. O primeiro dos sete ministros a sair foi o do Turismo, Henrique Eduardo Alves. Filiado ao PMDB há 46 anos e aliado de Temer, ele enviou carta a Dilma nesta segunda- feira (28) pedindo a demissão do cargo. O movimento do PMDB, dono da maior bancada do Congresso (69 deputados), é determinante para a deterioração da base aliada petista, no momento em que se aproxima a votação na Câmara do impeachment de Dilma. Outros partidos aliados, como PP, PSD e PR, devem fazer o mesmo. Na tentativa de minimizar esse desembarque, a presidente reuniu ministros peemedebistas e acenou com distribuição de cargos para deputados fiéis. Na Câmara, a apresentação de um novo pedido de impeachment pela OAB gerou tumulto entre apoiadores e opositores do governo. Além das pedaladas fiscais, o pedido aponta crimes de responsabilidade.  

O Estado de S.Paulo
"PMDB abandona Dilma e vai trabalhar por impeachment"

Decisão será oficializada hoje e ministro do Turismo deixa o cargo; PT chama Temer de ‘chefe do golpe’

O Diretório Nacional do PMDB oficializa hoje seu rompimento com o governo da presidente Dilma Rousseff. A decisão será tomada por aclamação – sem necessidade de votação – após acordo entre o vice-presidente Michel Temer e o presidente do Senado, Renan Calheiros ( PMDB-AL). Os sete ministros do partido deverão ter até 12 de abril para deixar seus cargos. Henrique Alves pediu exoneração do Turismo. Também ontem, a seção de MG, a segunda maior do partido, com 10 votos, oficializou a saída do governo por unanimidade. O ex-presidente Lula tentou um adiamento da decisão do PMDB. No domingo, ele se encontrou com Temer. Na conversa, o vice disse que não havia como conter o rompimento e deixou claro que o partido vai trabalhar pelo impeachment. O governo decidiu subir o tom e chama Temer de “chefe do golpe”. A ordem no Planalto é mostrar ligação entre o vice e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).    
           

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