Manchetes do dia

Segunda-feira 28 / 03 / 2016

O Globo
"Governo já redistribui cargos do PMDB"

Na véspera da decisão, Planalto negocia com deputados no ‘varejo’

Grupo do vice Michel Temer tentará aprovar o desembarque na reunião de amanhã

Convencido de que o PMDB decidirá amanhã pelo rompimento com o governo Dilma, o Planalto começou a mapear cargos ocupados por apadrinhados peemedebistas para redistribuí-los e tentar atrair apoio contra o impeachment. “Vai ser varejo total, é balcão de feira”, contou um integrante do governo. As conversas já começaram, e o objetivo também é conter o efeito dominó em partidos da base como PP, PR e PSD. 

Folha de S.Paulo
"Câmara votará impeachment com fragmentação partidária recorde"

Casa dividida entre 25 partidos dificulta formação de maiorias e compromete governabilidade

A Câmara votará ao afastamento da presidente Dilma Rousseff em nível recorde de fragmentação partidária. Isso, seja qual for o desfecho, dificultará a governabilidade. Há hoje 25 partidos na Casa. Os maiores, PMDB, PT e PP, reúnem pouco mais de um terço dos votos. Entre as siglas que lideraram as últimas disputas presidenciais, o PT tem a menor bancada desde que chegou ao poder. Já o PSDB encolheu à metade na oposição. Desde a redemocratização, o Brasil se tornou um dos líderes mundiais em proliferação de partidos. Há na Câmara empecilhos para a formação de maiorias e alianças. Na defesa de Dilma, PT, PDT e PC do B somam 91 votos, 80 abaixo do mínimo para mantê-la na Presidência. As três siglas encolheram na esteira do fracasso das políticas econômicas de Dilma. No restante da base de sustentação ao Palácio do Planalto, as afinidades ideológicas são mais frágeis, a começar pelo PMDB do vice-presidente Michel Temer, que conta com 69 deputados. O partido decidirá nesta terça-feira (29) se abandona ou não o governo Dilma. Na hipótese de impeachment, a costura de coalizão de apoio a Temer tende a ser dura, com agenda que pode incluir de alta de impostos a reforma da Previdência. Candidatos naturais a abraçar essa pauta, PSDB e DEM perderam poderio. Juntos, somam só 76 nomes.  

O Estado de S.Paulo
"Crise provoca fechamento de 4,4 mil fábricas em SP"

Número de 2015 é 24% superior ao de 2014; País perdeu 1,1 milhão de empregos industriais em um trimestre

A crise que paralisa a economia brasileira deixa um rastro de empresas desativadas. Somente no Estado de São Paulo, 4.451 indústrias de transformação fecharam as portas em 2015, número 24% superior ao de 2014, quando 3.584 fabricantes deixaram de operar, segundo a Junta Comercial. O quadro se estende por todo o País, formando um cemitério de fábricas de variados setores, muitas delas fechadas definitivamente, algumas em busca de alternativas para voltar a operar e outras à espera de compradores, informa Cleide Silva. Muitos trabalhadores demitidos não receberam salários e rescisões. De acordo com o IBGE, entre novembro e janeiro, a indústria brasileira fechou 1,131 milhão de vagas, número recorde para um trimestre. Algumas das fabricantes foram líderes em seus segmentos, mas não resistiram à queda da demanda, aos custos elevados e à falta de investimentos.     
           

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Mosca-dragão

Pegoava?

Jundu