Manchetes do dia

Domingo 14 / 02 / 2016

O Globo
"Governo tirou de MP punição a empresas"

Versão original previa reparação integral dos danos causados

Documento obtido pela Lei de Acesso revela que texto assinado por Dilma para regular acordos de leniência excluiu afastamento de executivos

A versão final da medida provisória que mudou a chamada lei anticorrupção, criando novas regras para acordos de leniência, excluiu punições para empresas previstas pelo próprio governo no texto original, revela Francisco Leali. O documento enviado à presidente Dilma em 3 de dezembro do ano passado, e obtido pelo GLOBO pela Lei de Acesso à Informação, determinava que, para assinar esses acordos, as empresas deveriam reparar integralmente o dano causado. Previa ainda o afastamento por cinco anos dos dirigentes envolvidos. Esses dois itens sumiram do texto final da MP, assinada pela presidente 15 dias depois.

Folha de S.Paulo
"Dilma afirma que Lula é vítima de ‘grande injustiça’"

No Rio, presidente faz defesa pública do antecessor, alvo de investigações, um dia após eles se encontrarem em SP

A presidente Dilma (PT) disse neste sábado(13) que o ex-presidente Lula é vítima de injustiça. Ela defendeu o antecessor, um dia depois de encontro entre eles em SP. “Converso sistematicamente com o presidente Lula. Acho que ele está sendo objeto de grande injustiça”, declarou a petista, no Rio, após ação de combate ao vírus da zika em uma favela. Autoridades investigam Lula por possível ocultação de patrimônio relacionada à compra de tríplex em Guarujá (SP)e pela reforma feita supostamente por empreiteiras em um sítio frequentado pelo petista em Atibaia (SP). “Tenho certeza de que esse processo será superado”, disse Dilma, para quem não só o país, mas o mundo, precisa de um líder como Lula. Existe no governo o temor de que, ao apoiar Lula, a presidente leve para o Planalto acrise que ele enfrenta. Para aliados de Dilma, as acusações contra Lula podem piorar o índice de aprovação dela, de apenas 12%, segundo pesquisa Datafolha feita em dezembro.   

O Estado de S.Paulo
"Governo volta a usar BNDES para destravar concessões"

Para atrair mais interessados, plano é ampliar de 35% para 60% parcela financiada a juro baixo pelo banco

Oito meses após anunciar o endurecimento das condições de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para concessões em infraestrutura, o governo recuou e divulgará, nos próximos dias, ampliação da parcela de recursos a juros baixos fornecida pelo banco, relatam Lu Aiko Otta e André Borges. Hoje, o BNDES empresta pelo menos 35% do valor do projeto ao custo da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), fixada em 7,5% ao ano. A expectativa é de que essa parcela suba para algo como 60%, próxima dos 70% oferecidos na primeira fase do Programa de Investimentos em Logística. O governo decidiu melhorar as condições de financiamento após constatar que elas se haviam transformado em ameaça à retomada do programa de concessões. Os juros estavam tornando os investimentos muito caros, reduzindo a rentabilidade e afastando interessados. 
           

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Mosca-dragão

Pegoava?

Jundu