Manchetes do dia

Quarta-feira 30 / 12 / 2015

O Globo
"Ministro atribui rombo fiscal a erros do governo"

Jaques Wagner culpa ‘desoneração exagerada’ e outras medidas

Salário mínimo subirá 11,6%, para R$ 880, com custo de R$ 30 bilhões para a Previdência

O petista Jaques Wagner, ministro da Casa Civil, admitiu que erros cometidos pelo governo Dilma em 2013 e 2014 contribuíram para a grave crise que o país enfrenta. O ano de 2015 “foi tão duro” por causa deles, disse Wagner, citando a “desoneração exagerada” e “programas de financiamento num volume muito maior do que a gente aguentava”. O governo anunciou aumento de 11,67% para o salário mínimo, que passará a R$ 880 em 1° de janeiro. 

Folha de S.Paulo
"Haddad e Alckmin subirão tarifas de ônibus e metrô"

Prefeitura define alta de R$ 3,50 para R$ 3,80 em janeiro; Estado deve seguir valor

As tarifas de ônibus, trens e metrô da cidade de São Paulo ficarão mais caras em 2016. A decisão foi articulada pelo prefeito Fernando Haddad (PT) e o governador Geraldo Alckmin (PSDB).

Já no próximo dia 9, informam Giba Bergamim Jr. e Artur Rodrigues, a passagem de ônibus na capital subirá de R$ 3,50 para R$ 3,80. A alta de 8,6% está abaixo da inflação acumulada.

O preço do transporte sobre trilhos ainda não foi definido pelo governo estadual, que, porém, tende a seguir o valor da prefeitura. O último reajuste nos três sistemas foi em janeiro.

Alvo de protestos em anos recentes, o aumento ocorrerá em meio à crise e no ano em que Haddad tentará reeleição. O petista prevê economizar R$ 500 milhões em repasse para o setor. 

O Estado de S.Paulo
"Novo mínimo abre rombo de R$ 2,9 bi no Orçamento"

Reajuste para R$ 880 é maior do que o previsto e vai impactar contas de 2016; economia terá injeção de R$ 51,2 bi; teto de aposentadoria será de R$ 5,2 mil

A partir de sexta-feira, o salário mínimo será de R$ 880.0 reajuste aplicado pelo governo é de 11,67% sobre os atuais R$788. Apesar de estar entre os maiores aumentos porcentuais desde o início das gestões petistas, o novo valor vai trazer ganho real – descontada a inflação – próximo de zero ao trabalhador. A atualização terá impacto de R$ 30,2 bilhões nas contas do governo. Destes, R$27,3 bilhões já estão previstos no Orçamento de 2016. Outros R$ 2,9 bilhões não estão na peça orçamentária e o Ministério do Planejamento ainda não sabe de onde virão os recursos. Por lei, o cálculo de aumento do mínimo leva em conta a inflação do último ano, mais a taxa de evolução do PIB do penúltimo ano. O INPC em 2015 foi estimado pela Fazenda em 11,57%. O crescimento do PIB foi de 0,1% em 2014. Também a partir de janeiro, o novo teto de benefícios da Previdência passará de R$ 4.663 para R$ 5.203.      
           

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