Manchetes do dia

Domingo 1 / 09 / 2015

O Globo
"Lava-Jato já recuperou R$ 2,4 bi para a União"

Valor equivale ao custo de 40 mil unidades do Minha Casa Minha Vida

Quantia seria suficiente para pagar o valor-base do Bolsa Família a 31 milhões de beneficiários



A Operação Lava-Jato comprovou que R$ 7,2 bilhões foram desviados para pagamentos de propina no esquema criminoso investigado na Petrobras. Desse valor, R$ 2,4 bilhões já foram recuperados por meio dos acordos de colaboração e leniência firmados com delatores e empresas envolvidas, incluindo o pagamento de multas, informam Cleide Carvalho e Renato Onofre. Com essa quantia, seria possível construir 40 mil unidades do Minha Casa Minha Vida ou pagar o valor-base de R$ 77 do Bolsa Família para 31,2 milhões de beneficiários. Os números podem aumentar porque ainda há acordos sendo negociados com o Ministério Público.   

Folha de S.Paulo
"BNDES suaviza exigências para socorrer amigo de Lula"

Alvo de pedido de falência, Bumlai recebeu R$ 101,5 milhões da instituição

Mesmo em grave situação de endividamento, uma firma do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Lula e um dos investigados na Operação Lava Jato, conseguiu com o BNDES empréstimos de R$ 101,5 milhões em 2012.

O crédito à São Fernando Energia 1, cujo pedido de falência foi feito à Justiça em 2011, contrariou norma do próprio banco, informam Mario Cesar Carvalho e Felipe Bächtold. Os débitos da empresa eram 9,5 vezes maiores que seu patrimônio.

Hoje, o grupo, composto por cinco empresas, deve R$ 330 milhões ao banco.

Bumlai virou alvo da Lava Jato depois que dois delatores relataram que ele teria repassado recursos a uma nora de Lula e ajudado a quitar dívidas do PT. Ele nega.
Tanto o BNDES quanto a defesa do empresário afirmam que não houve favorecimento. A instituição diz que o empréstimo foi uma operação indireta, nas quais outros bancos fizeram o repasse e assumiram o risco do crédito.  

O Estado de S.Paulo
"Volks busca reparar apoio à repressão na ditadura"

Exclusivo: Montadora negocia com MPF fazer memorial em conjunto com instituições brasileiras

A Volkswagen é a primeira empresa a negociar judicialmente uma reparação por ter financiado ou participado da repressão à oposição política e ao movimento operário durante a ditadura militar no Brasil. Manfred Grieger, um diretor da matriz do grupo que no dia 14 participou de encontro no Ministério Público Federal (MPF), contou ao Estado que a empresa estuda, entre algumas iniciativas, fazer um memorial com outras instituições brasileiras. Documentos apresentados à Comissão Nacional da Verdade e ao MPF denunciam tortura no interior da montadora de operários ligados a partidos comunistas, doação de carros ao 2° Exército e envio de detalhes sobre a atuação de grevistas ao Departamento de Ordem Política e Social de São Paulo (Dops-SP).       
   

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