Manchetes do dia

Sábado 3 / 09 / 2015

O Globo
"Dilma muda Ministério para ganhar fôlego"

Presidente corta oito pastas, mas amplia poder do PMDB e de Lula

Reforma para garantir maior apoio ao governo no Congresso prevê também o corte de 30 secretarias e de 3 mil cargos comissionados, além da redução de salários do primeiro escalão
Em meio às crises política e econômica, a aposta no que chamou de “governo de coalizão” levou a presidente Dilma a anunciar ontem o corte de oito ministérios, mas contemplando o PMDB com todas as pastas pleiteadas e ampliando o poder do grupo ligado ao ex-presidente Lula no governo. Dilma deixou claro o pragmatismo de sua decisão ao falar sobre a necessidade de pacificar sua base no Congresso: “Trata-se de articulação política que respeita os partidos que fizeram parte da coalizão que me elegeu e que têm direito e dever de governar comigo. ” O corte atingiu duas pastas a menos do que a presidente havia anunciado — os 39 ministérios foram reduzidos para 31. Ela anunciou ainda a extinção de 30 secretarias e de 3 mil cargos. E também que os salários dela, do vice Michel Temer e dos ministros serão cortados em 10%. 

Folha de S.Paulo
"Reforma de Dilma fortalece PMDB e ex-presidente Lula"

Após nove meses de governo, petista corta salários e oito ministérios para tentar evitar o impeachmentPassados nove meses do começo de seu segundo mandato, a presidente Dilma Rousseff anunciou a composição de seu novo ministério. Para melhorar a governabilidade e evitar abertura de processo de impeachment, ela fortaleceu o PMDB e o ex-presidente Lula, seu aliado. “Meu governo busca apoio do Congresso, e a reforma faz parte desse contexto”, disse. A petista admitiu que as mudanças compõem a estratégia para aprovar as medidas econômicas no Legislativo que, segundo ela, ajudarão o Brasil a superar a crise. Na nova configuração da Esplanada, o PT ficou com nove ministérios (tinha 13), e o PMDB, que controlava seis, agora tem sete, incluindo o de maior orçamento (Saúde). Lula terá em pastas de peso três nomes de sua confiança: Jaques Wagner (Casa Civil), Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo) e Edinho Silva (Comunicação Social). Dilma também anunciou o corte de oito ministérios e de 10% do salário dos ministros, do próprio e do seu vice, Michel Temer. 

O Estado de S.Paulo
"Dilma corta 8 ministérios e PMDB já apoia nova CPMF"

Presidente reduz 10% de seu salário e do vencimento dos ministros. Promessa é extinguir 30 secretarias e 3 mil cargos em comissão. Plano prevê gastos com custeio e contratação de terceiros 20% menores

Com atraso, a presidente Dilma Rousseff anunciou ontem sua reforma administrativa. Cortou oito ministérios - em vez de dez prometidos -, prometeu extinguir 30 secretarias nacionais e 3 mil dos 22,5 mil cargos comissionados e anunciou que reduzirá em 10% seu salário, o do vice-presidente e o dos ministros, que passarão a ganhar R$ 27.841,23. Disse ainda que cortará em até 20% os gastos com custeio e serviços de terceiros. O pacote foi anunciado junto com novo arranjo político - sete ministros mudaram de pasta e três entraram no governo. Durante o anúncio, Dilma admitiu que o objetivo das mudanças foi ampliar a base do governo no Congresso e garantir "estabilidade política". O plano é evitar abertura de processo de impeachment e aprovar o ajuste fiscal. Após ampliar seu peso político no governo e conquistar sete ministérios, o PMDB já defende a recriação da CPMF. Para o novo ministro da Saúde, Marcelo Castro, o imposto deve ser permanente e cobrado no "crédito e débito". 
    

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