Coluna do Celsinho

Visionário
 
Celso de Almeida Jr.
 
No último Café Voador, encontro de entusiastas em aviação, o Polé - Paulo Lafer de Jesus - fez uma explação sobre a história do ultra leve.
 
Traçando didática linha do tempo, mostrou-nos os avanços conceituais e tecnológicos.
 
No início de sua história, lá estava Santos-Dumont e o Demoiselle, seu melhor modelo de avião, considerado o primeiro ultra leve do mundo.
 
Queria Dumont que esta aeronave fosse fabricada em larga escala, popularizando a aviação.
 
Para tanto, deixava disponível, gratuitamente, o projeto.
 
O tempo passou...
 
Outros modelos foram surgindo, agregando novas tecnologias, novos materiais.
 
Ao concluir sua linha do tempo, Polé citou que com tantos avanços, os atuais ultra leves desenvolvem altas velocidades, exigindo rigorosa capacitação para a pilotagem.
 
Curiosamente, porém, começa a surgir nesta área o interesse por um "retorno às origens".
 
Muitos apaixonados por aviação buscam aproveitar as qualidades dos novos materiais e toda a segurança agregada para, ao mesmo tempo, saborear e fortalecer a aviação de recreio, menos burocrática, mais barata.
 
Velocidades mais suaves e custos menores, tornando a prática mais acessível, mais simples.
 
Nas palavras do Polé, um retorno à "aviação mais romântica".
 
Passados mais de cem anos do surgimento do Demoiselle (1907), a visão de Santos Dumont permanece atual e forte.
 

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