Manchetes do dia

Quarta-feira 21 / 09 / 2015

O Globo
"Rombo fiscal pode chegar a R$ 76 bi"

Relator do Orçamento pretende cortar R$ 10 bi do Bolsa Família

Governo estuda alternativa para regularizar pedaladas fiscais gradualmente e, com isso, registrar um déficit menor, de R$ 50 bilhões
O governo vai propor ao Congresso, até o fim da semana, uma revisão na meta fiscal de 2015 e poderá prever déficit de R$ 76 bilhões nas contas públicas este ano. Técnicos estimam uma arrecadação até R$ 50 bilhões menor, devido sobretudo à frustração com receitas extras. Se regularizar todas as pedaladas pendentes, de cerca de R$ 35 bilhões, o déficit chegará aos R$ 76 bilhões. Mas, para evitar um rombo tão grande, o governo estuda quitar as pedaladas de forma gradual. Com isso, o déficit seria de R$ 50 bilhões. O relator do Orçamento de 2016, Ricardo Barros (PP-PR), informou ontem ao governo que pretende cortar R$ 10 bilhões do Bolsa Família, o que equivale a 35% do principal programa social do governo.  

Folha de S.Paulo
"Governo deve ter déficit de R$ 50 bi nas contas"

Queda na receita faz meta fiscal de 2015 ser abandonadaO governo Dilma Rousseff abandonará a meta de poupar 0,15% do Produto Interno Bruto para reduzir a dívida pública e assumirá um rombo maior nas suas contas neste ano. Será o segundo ano seguido de deficit orçamentário. A decisão será anunciada até amanhã (22). Cálculos indicam que o deficit primário pode alcançar 0,85% do PIB, ou cerca de R$ 50 bilhões. Em 2014, o governo fechou as contas com deficit de 0,63% do PIB (R$ 32,5 bi). A principal razão para a decisão do governo foi a queda na arrecadação, causada pela recessão. É possível que o deficit fique maior, perto de R$ 80 bilhões, se o governo pagar as dívidas com bancos públicos resultantes das chamadas pedaladas fiscais, a fim de evitar futuros problemas para Dilma, cujas contas de 2014 foram reprovadas pelo Tribunal de Contas da União. O Planalto ainda enfrenta relutância no Congresso para aprovar novas receitas. O cenário tem contribuído para agências de risco reduzirem a nota do país, o que afugenta investidores.  

O Estado de S.Paulo
"Lula e amigo lobista trataram de contrato da Petrobras, diz delator"

Fernando Baiano afirma que reuniões antecederam cobrança de R$ 3 milhões por Bumlai para pagar dívida de nora de ex-presidente

Apontado na Lava Jato como um dos operadores de propina no esquema de corrupção da Petrobrás, Fernando Soares, o Fernando Baiano, afirmou em delação premiada que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu ao menos duas vezes com o pecuarista e lobista José Carlos Bumlai e João Carlos Ferraz, então presidente da Sete Brasil, para tratar de negócios relativos à estatal investigados pela operação, revelam Fausto Macedo, Julia Affonso e Ricardo Brandt. A informação foi antecipada pelo estadão.com.br. Os encontros ocorreram no primeiro semestre de 2011 na sede do Instituto Lula, em São Paulo, e antecederam a cobrança de R$ 3 milhões por Bumlai para supostamente pagar uma dívida de imóvel de uma nora do ex-presidente. Segundo Baiano, uma das reuniões com a presença de Lula ocorreu logo após um almoço num restaurante dos Jardins entre ele, Ferraz e Bumlai para tratar de contratos. 
 
   

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