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Segunda-feira 19 / 09 / 2015

O Globo
"Dilma diverge do PT e diz que Levy fica no governo"

Presidente afirma que opinião do partido não é a do Planalto

Em recado ao Congresso, ela defendeu aprovação da CPMF para equilibrar as contas públicas e reconheceu que sem o novo imposto será ‘muito difícil’ atingir a meta de superávit de 0,7% do PIB estabelecida para 2016
Em viagem oficial à Suécia, a presidente Dilma Rousseff garantiu que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, fica no governo. A política econômica adotada pela pasta tem sido alvo de críticas do PT e do ex-presidente Lula. Dilma afirmou que respeita o PT como partido "mais importante" da base aliada, mas disse que a posição contrária a Levy, manifestada pelo presidente da legenda, Rui Falcão, "não é a opinião do governo". Ela defendeu a aprovação da CPMF, a principal medida na proposta de ajuste fiscal enviada ao Congresso, como essencial para o equilíbrio econômico. "Sem a CPMF isso é muito difícil. Não vou dizer impossível. Mas está no grau de dificuldade máximo". 

Folha de S.Paulo
""Opinião do PT não é a do governo", diz Dilma sobre Levy"

Brasil em crise: Ministro continua, afirma petista depois de presidente da sigla cogitar mudança em entrevista à Folha

Em resposta ao presidente do PT, Rui Falcão, Dilma Rousseff disse que o ministro Joaquim Levy (Fazenda) continua na função e que a posição do partido não é necessariamente a do governo.

Falcão defendeu, em entrevista à Folha publicada ontem, mudanças na política econômica, como maior oferta de crédito, e afirmou que, caso não concordasse, Levy deveria deixar o cargo.

“A gente respeita a opinião do presidente do PT, mas isso não significa que seja a opinião do governo”, disse a presidente em Estocolmo (Suécia), onde se reúne com empresários locais.

A petista foi enfática acerca da permanência de Levy: “Não está saindo do governo. E ponto. Não toco mais nesse assunto. Podem especular. Quando eu digo que não, não adianta, é não”.

Dilma defendeu a importância de o Congresso aprovar as medidas fiscais, em especial a CPMF, tributo sobre operações financeiras.
“O Brasil precisa aprová-la para que a gente tenha um ano de 2016 estável. A CPMF é crucial. Sem ela, estaremos no grau de dificuldade máxima.” 

O Estado de S.Paulo
"Dilma reage à pressão de Lula e diz que Levy fica na Fazenda"

Na Suécia, presidente diz que ministro ‘não está saindo’ e reclama que ‘especulação cria instabilidade e tumulto’A presidente Dilma Rousseff disse ontem, em Estocolmo, que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, fica no cargo. “Ele não está saindo do governo. Ponto. Qualquer coisa além disso está ficando especulativo”, afirmou Dilma, após encontro com o rei da Suécia, Carlos XVI, e a rainha Silvia. Alvo de críticas do ex-presidente Lula e do PT, Levy disse a interlocutores na semana passada que pretende deixar o cargo até o fim do ano caso continue o “fogo amigo” contra ele. Dilma negou que o ministro tenha pedido demissão. “As pessoas que estão no ministério hoje espero que fiquem até o final do meu mandato. O resto é tentativa errada de especulação, porque cria instabilidade, cria tumulto.” Indagada se concordava com o presidente do PT, Rui Falcão, que cobrou mudança da política econômica ou a saída de Levy, ela disse que ele “pode ter a opinião que quiser, mas não é a do governo”. No Planalto, a avaliação é que a saída agora significaria admitir derrota do ajuste fiscal.     

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