Manchetes do dia

Segunda-feira 03 / 08 / 2015

O Globo
"Traficantes controlam lixões clandestinos"

Bando cobra R$ 40 de cada caminhão que despeja resíduos em Gramacho.

Cinco aterros sanitários ilegais funcionam às margens da Baía de Guanabara, na mesma região que abrigou o maior depósito de lixo da América Latina, desativado em 2012.

Esquecida pelo poder público, a área do Jardim Gramacho, em Caxias, que recebia lixo de vários municípios fluminenses, inclusive do Rio, está sob poder de traficantes, revela Emanuel Alencar. Eles cobram R$ 40 para liberar a passagem de um caminhão com até dez toneladas de resíduos, que são despejados em cinco aterros clandestinos, onde trabalham cerca de 500 catadores. "É uma fortificação do crime nos fundos da Baía de Guanabara',' reconhece o tenente-coronel João Busnello, comandante do 15º BPM.

Folha de S.Paulo
"Programas para pedestre perdem força sob Haddad"

Orientação em cruzamento é extinta; prefeitura diz que reduziu velocidade.

Se por um lado implantou faixas de ônibus e ciclovias e reduziu a velocidade das marginais, a gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) em São Paulo esvaziou ações voltadas a pedestres.

O programa de orientadores em cruzamentos da cidade foi encerrado, e a lei que punia a má conservação de calçadas foi afrouxada.

Isso ocorreu enquanto as faixas de ônibus foram expandidas, o que aumentou a velocidade destes veículos e, para especialistas, influenciou a alta de 31% das mortes por atropelamento por coletivos em 2014.

Os agentes que orientavam a travessia na faixa integravam programa implantado em 2011, na gestão Gilberto Kassab (PSD). Naquele ano, foram registradas 617 mortes de pedestres. Em 2012, o número caiu 12%.

O programa foi mantido no primeiro ano de Haddad, quando houve nova queda dos óbitos de pedestres, de 5%. Em 2014, sem o programa, as mortes subiram 8%.

A prefeitura diz atuar para melhorar a segurança de pedestres ao reduzir os limites de velocidade e que lançará programa para ampliar a largura das calçadas.

O Estado de S.Paulo
"Dilma decide reduzir o número de ministérios"

Governo prepara reforma administrativa para atender a cobranças pelo corte de gastos

A presidente Dilma Rousseff decidiu cortar o número de ministérios, para atender a cobranças pelo enxugamento da máquina pública. Hoje, o governo tem 38 ministérios. Não se sabe quantos serão extintos ou fundidos, mas já foi definido que pastas como a da Pesca e Agricultura (sic) e o Gabinete de Segurança Institucional, além das secretarias de Assuntos Estratégicos, Portos e da Micro e Pequena Empresa, devem ser alvo da reforma. Os ministérios da área social, ligados ao PT, devem ficar de fora. Há resistência entre auxiliares da presidente a fazer cortes quando o governo tenta reduzir as tensões no Congresso para aprovar o ajuste fiscal. Partidos da base aliada perderiam cargos e influência. A redução é cobrada pelos presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), como um gesto político do governo em um momento em que tenta aprovar medidas impopulares.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Mosca-dragão

Pegoava?

Jundu