Manchetes do dia

Quarta-feira 19 / 08 / 2015

O Globo
"Governo ‘perde menos’, e Câmara muda FGTS"

Apesar de acordo, escalonamento da correção desagrada ao Planalto

Deputados aprovam texto-base de projeto que leva o Fundo a alcançar a rentabilidade da poupança a partir de 2019; equipe econômica queria que alíquotas anuais de reajuste fossem aplicadas em onze anos

Em votação simbólica, a Câmara dos Deputados aprovou ontem a mudança da correção do FGTS. Segundo o projeto, a partir de 2019, o Fundo alcançará a rentabilidade da poupança. O texto aprovado, negociado com o governo, é melhor para a equipe econômica do que o original, que previa a correção pela poupança já em 2016. Apesar da pequena vitória, segundo fontes do Ministério do Planejamento, o governo tentará reverter a proposta no Senado ou poderá recorrer ao veto para modificá-la. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), deve votar hoje o projeto que reonera a folha de pagamento de setores da economia. 

Folha de S.Paulo
"Dilma volta a usar Caixa e BB para socorrer empresas"

Governo libera R$ 5 bi a montadoras a fim de evitar demissões

O governo Dilma Rousseff vai voltar a usar os bancos públicos para financiar com juros baixos os setores da economia em dificuldades, como as montadoras. A medida, que foi abandonada e criticada pela atual equipe econômica, ocorre quando a gestão precisa garantir o apoio do empresariado para enfrentar também a crise política. O pacote de socorro foi divulgado após o apoio público das maiores entidades industriais do país, FIESP e Firjan, à governabilidade e o acordo entre Planalto e senadores do PMDB. Uma ala do governo defende que, sem a volta do crescimento, o Brasil não elevará sua receita e continuará tendo dificuldades para reequilibrar as contas. Crítico de medidas que tachou de “patrimonialistas”, o ministro Joaquim Levy (Fazenda) foi visto como derrotado no debate. (...) A presidente da Caixa, Miriam Belchior, disse que o objetivo é ajudar empresas a “respirar”. “[Foi] consenso no governo”.

O Estado de S.Paulo
"Banco Público dará crédito a empresa que não demitir"

Setor automotivo foi o primeiro a ser contemplado; recursos virão dos próprios bancos, do FGTS e do FAT

Como medida para evitar o agravamento da crise, o governo orientou os bancos públicos a liberar crédito mais barato para empresas das cadeias produtivas de diversos setores da economia. O objetivo do pacote é dar "respiro" ao caixa por meio de financiamentos a taxas mais baixas. Em contrapartida, as companhias devem se comprometer a manter os empregos. O setor automotivo foi o primeiro segmento a ser contemplado, conforme antecipou a colunista Sonia Racy. Ontem, a Caixa Econômica Federal anunciou que vai liberar cerca de R$ 5 bilhões até o fim do ano para os fornecedores das montadoras em linhas de capital de giro e de investimento com juros mais baixos e prazos estendidos para pagamentos. Os recursos virão do próprio banco, do FGTS e do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). O Banco do Brasil deve fazer hoje anúncio semelhante. O mesmo desenho de financiamento está em negociação com outros setores, entre eles construção, alimentos, papel e celulose, química, fármacos, eletroeletrônicos, energia elétrica, telecomunicações, petróleo e gás, máquinas e equipamentos.

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