Manchetes do dia

Sexta-feira 15 / 05 / 2015

O Globo
"Futuro da Previdência - Impacto de mudança chega a R$ 2,5 trilhões em 35 anos"

Novo cálculo para aposentadorias deverá ser vetado por Dilma

Regra que na prática extingue o fator previdenciário pode dobrar o rombo do INSS até 2050. Levy sugere que aprovação da medida poderia resultar em aumento de impostos para compensar perdas

A mudança no cálculo da aposentadoria aprovada anteontem à noite na Câmara deve ter enorme impacto fiscal, com custo extra estimado em R$ 2,5 trilhões até 2050, o que dobraria o rombo da Previdência Social. Se for aprovada também no Senado, a alteração, que na prática extingue o chamado fator previdenciário, deve ser vetada pela presidente Dilma. Pela regra aprovada, contribuintes cuja soma da idade e do tempo de contribuição atingir 85 (mulheres) e 95 (homens) não terão redução na aposentadoria. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, deu a entender que a mudança pode resultar em aumento de impostos. Para evitar a derrubada do provável veto de Dilma, o governo já trabalha numa nova fórmula de cálculo para negociar com o Congresso. A bancada do PT na Câmara ajudou a derrotar o Planalto e vive uma crise.

Folha de S.Paulo
"Após derrota, Dilma quer nova fórmula para aposentadorias"

Governo busca alternativa para cálculo aprovado na Câmara; Levy fala em aumento de impostos

A presidente Dilma Rousseff determinou a sua equipe que acelere negociações com as centrais sindicais para definir uma nova fórmula de aposentadoria do trabalhador que substitua o atual fator previdenciário. O debate, previsto para junho, foi antecipado após derrota do governo na Câmara. Os deputados criaram uma alternativa ao fator previdenciário, que inibe aposentadoria precoce. Essa opção pode elevar o valor do benefício. A nova alternativa, chamada de fórmula 85/ 95, permite a aposentadoria integral, sem o redutor do fator previdenciário, sempre que a soma da idade com o tempo de contribuição der 85 para mulher ou 95 para homem. Depois de a Câmara reduzir a economia prevista no pacote fiscal do governo, o ministro Joaquim Levy (Fazenda) alertou os congressistas para terem cuidado a fim de não criarem necessidade de elevar os impostos. “Muita gente diz que a retirada do fator previdenciário vai aumentar despesa, portanto aumentar impostos.” A equipe econômica já prepara uma lista de tributos que podem subir para compensar as perdas. 

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