Manchetes do dia

Quarta-feira 29 / 04 / 2015

O Globo
"STF libera empreiteiros e muda rumo da Lava-Jato"

Acusado de chefiar cartel, Pessoa e mais oito vão para prisão domiciliar

Para investigadores do caso e advogados dos envolvidos, decisão do Supremo vai alterar estratégias e tornará mais difícil a obtenção de novas revelações e de acordos de delações premiadas

Por três votos a dois, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu habeas corpus a nove executivos de empreiteiras investigados na Lava-Jato, presos desde novembro. Entre os que passarão a prisão domiciliar, com tornozeleira eletrônica, está o presidente da UTC, Ricardo Pessoa, acusado de ser o chefe do “Clube das empreiteiras”. Ele chegou a negociar acordo de delação premiada. Procuradores do caso e defensores dos acusados afirmam que os dois lados terão de mudar estratégias e que a decisão de ontem altera os rumos da Lava-Jato. Para investigadores, ficou mais difícil suspeitos fazer em novas revelações ou delações. Com a soltura dos nove, apenas um empreiteiro continuará preso.

Folha de S.Paulo
"Supremo livra da cadeia empreiteiros da Lava Jato"

Nove executivos investigados no esquema de corrupção na Petrobras cumprirão prisão domiciliar

O Supremo Tribunal Federal decidiu livrar da cadeia nove executivos e funcionários de empreiteiras envolvidos no esquema de corrupção na Petrobras. Após cinco meses e meio presos no Paraná, os nove investigados na Operação Lava Jato serão transferidos para o regime de prisão domiciliar. Eles terão de usar tornozeleira eletrônica, além de entregar os passaportes. A decisão foi tomada pela maioria (3 de 5) dos ministros que integram a segunda turma do Supremo, que se reuniu para analisar pedido de liberdade do presidente da UTC, Ricardo Pessoa, apontado como líder do cartel de empreiteiras envolvidas com o esquema. O relator do caso, ministro Teori Zavascki, entendeu que a prisão preventiva de Pessoa representa antecipação da pena e que o juiz Sérgio Moro não comprovou que haveria risco de fuga ou interferência na investigação. Ele foi seguido por Dias Toffoli e Gilmar Mendes. O ministro estendeu a decisão a executivos da OAS, da Mendes Júnior, da Camargo Corrêa, da Engevix e da Galvão Engenharia. Para ministros do STF e advogados, a ida de Pessoa para a prisão domiciliar poderá inibir delações.

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