Manchetes do dia

Sexta-feira, 17 / 04 / 2015

O Globo
"Uso político agrava rombo de fundos de pensão"

Petros, da Petrobras, teve R$ 6,2 bi de prejuízo em 2014

Situação se repete em fundos de outras estatais, com cargos ocupados por sindicalistas ligados ao PT e também ao PMDB, como o Postalis

Como os principais cargos divididos entre petistas, a Petros, fundo de previdência da Petrobras, deverá repetir este ano o resultado negativo de 2014, de R$ 6,2 bilhões, segundo relatório de conselheiros independentes da entidade. A situação se repete em fundos de pensão de outras estatais, como o Postalis, dos Correios, e o Funcef, da Caixa, também administrados por indicados políticos. A Petros entrou na mira da Lava Jato depois que um dos delatores afirmou que o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, preso anteontem, intermediou um negócio da fundação que teve propina de R$ 500 mil. Caso o rombo se repita em 2015, funcionários e aposentados terão que cobri-lo com uma contribuição extra.

Folha de S.Paulo
"Decisão do TCU cria risco de rejeição de contas para Dilma"

Eventual reprovação pelo Congresso pode justificar abertura de processo de impeachment contra presidente, diz Aécio

Manobras fiscais do primeiro governo Dilma (PT), consideradas crime de responsabilidade pelo Tribunal de Contas da União, serão analisadas com as contas de 2014. Para o órgão, houve descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. A Folha apurou que ministros e técnicos do TCU pretendem recomendar ao Congresso a rejeição dessas contas, um fato inédito. O tribunal aprovou relatório considerando que o governo violou a lei ao usar bancos públicos para cobrir despesas a serem bancadas pela União — são as chamadas “pedaladas fiscais”. O senador Aécio Neves (PSDB-MG) diz que a decisão pode justificar um processo de impeachment, que poderia afastar Dilma para que ela responda por crime de responsabilidade. O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, disse que vai recorrer contra do relatório do TCU e criticou os que já falam em possibilidade de afastamento de Dilma. “Desde 2001 essa sistemática de pagamentos acontece. Por que só agora estão questionando isso?” Nunca um presidente teve as contas rejeitadas, nem Collor , alvo de processo de impeachment em 92.

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