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Quinta-feira, 18 / 12 / 2014

O Globo
"EUA e Cuba reatam relação; ‘isolamento não funcionou’"

Obama diz que acordo após 53 anos ‘inicia novo capítulo nas Américas’

Raúl Castro afirma que gesto do presidente americano merece o respeito e o reconhecimento dos cubanos, mas pede o fim definitivo do embargo, que depende do Congresso. 

‘Somos todos americanos’, disse presidente dos EUA

Em pronunciamentos simultâneos, nos EUA e em Cuba, os presidentes Barack Obama e Raúl Castro fizeram História ontem ao anunciarem o reatamento das relações diplomáticas entre os dois países, pondo fim a 53 anos de hostilidades e ao último capítulo da Guerra Fria. O acordo foi negociado por 18 meses, em encontros secretos no Canadá e no Vaticano, e culminou com telefonem a de uma hora e meia entre os dois presidentes. A base da negociação foi a libertação de dois americanos e de três espiões cubanos. Os dois presidentes acertaram a abertura de embaixadas em Washington e Havana, a libertação de 53 prisioneiros políticos e a retirada da Ilha da lista americana de países que apoiam o terrorismo, abrindo espaço para o governo cubano tom ar financiamentos no exterior. Obama disse que 50 anos mostraram que o isolamento não funcionou: “Todos somos americanos”, disse, em espanhol. Já Raúl reconheceu o gesto de Obama, mas alertou que o acordo ainda não solucionou o fim do embargo, que depende do Congresso americano.

Folha de S.Paulo
"EUA e Cuba libertam presos e reatam relações após 53 anos"

'TODOS SOMOS AMERICANOS', DIZ OBAMA EM ESPANHOL 
RAÚL CASTRO AFIRMA QUE DECISÃO MERECE 'RESPEITO' 
FIM DO EMBARGO À ILHA TERÁ DE SER APROVADO PELO CONGRESSO DOS EUA

Em discursos históricos e simultâneos nesta quarta-feira (17), o presidente Barack Obama (EUA) e o ditador Raúl Castro (Cuba) anunciaram que os dois países vão reatar relações diplomáticas, após período de 53 anos de hostilidades. Obama citou o "fracasso" da política americana de isolar o governo socialista da ilha vizinha. Em espanhol, disse: "Todos somos americanos". Raúl afirmou que a decisão merece "respeito". Em 1961, no auge da Guerra Fria, a tentativa dos EUA de invadir Cuba levou ao rompimento entre os países. Agora os americanos planejam reabrir a embaixada em Havana e irão retirar o status de "patrocinador do terrorismo" da ilha. Com o anúncio de Obama, foram amenizadas restrições sobre remessas e viagens, mas o fim completo do embargo econômico, que Raúl exigiu, depende de aprovação do Congresso dos EUA. Num gesto de reaproximação, o governo Obama liberou três cubanos presos no país, e Cuba soltou dois americanos que mantinha detidos. O anúncio desta quarta veio após 18 meses de negociações intermediadas pelo Canadá e apoiadas pelo papa Francisco. Obama e Raúl conversaram por telefone por 45 minutos na terça. A presidente Dilma descreveu o reatamento como "uma mudança na civilização".

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