Manchetes do dia

Terça-feira, 06 / 05 / 2014

Correio Braziliense
"Um país à flor da pele"

Sequência de crimes bárbaros cometidos em Brasília, Recife e Guarujá (SP) estarrece o Brasil

O enterro "do professor Guilherme, assassinado com tiro na cabeça ao reagir a assalto, provocou revolta em Brasília e se transformou em ato público pela redução da maioridade penal. O autor do disparo seria um garoto de 11 anos, que está foragido. Em São Paulo, moradora do Guarujá linchada, após ser confundida com seqüestradora de crianças para uso em rituais satânicos, não resistiu ao espancamento e morreu. Ela é a 20ª vítima, só neste ano, da onda de “justiçamentos” que se espalha pelo país. No Recife, suspeito de jogar, do alto da arquibancada, vaso sanitário que matou torcedor na saída do estádio do Arruda foi preso, admitiu o crime e apontou mais dois envolvidos. O caso, que teve forte repercussão internacional, ocorre a pouco mais de um mês da Copa e atinge em cheio a imagem do Brasil no exterior.

Folha de São Paulo
"Diretor da Petrobras omitiu riscos sobre aquisição no Japão"

Compra de refinaria em Okinawa repetiu procedimento da controversa aquisição de empresa de Pasadena (EUA)

A aquisição da refinaria Nansei, no Japão, pela Petrobras, em 2008, foi aprovada pelo conselho de administração da empresa sem que ele fosse informado dos riscos do negócio identificados pelas áreas técnicas da estatal. O caso é similar ao que ocorrera antes em outra aquisição controversa da Petrobras, a da refinaria de Pasadena, nos EUA, em 2006. O resumo executivo que pedia aval à compra, de US$ 311 milhões, não informou que Nansei só se tornaria rentável se fosse adaptada para refinar o petróleo brasileiro, mais pesado, e se dobrasse sua capacidade de produção para 100 mil barris por dia. Restrições ambientais impediram essa ampliação, e a refinaria até hoje produz só 45 mil barris por dia. O documento que embasou o negócio no Japão foi elaborado por Nestor Cerveró, então diretor da área internacional da Petrobras. Ele também preparou o resumo que sustentou a compra de Pasadena, considerado “falho” pela presidente Dilma. A Petrobras afirmou que a aquisição da refinaria “estava alinhada ao planejamento da época”.

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