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Quarta-feira, 10 / 07 / 2013

O Globo
"Depois das ruas: Líderes enterram plebiscito e criam grupo para reforma"

Deputados concluíram que não há tempo hábil para consulta que valha para 2014

PT foi contrário e vai tentar obter assinaturas para decreto legislativo sobre realização do plebiscito. Câmara terá comissão para apresentar, em 90 dias, proposta que poderá ser submetida a referendo ano que vem. A proposta de um plebiscito sobre reforma política com validade para a eleição de 2014, apresentada pela presidente Dilma Rousseff, foi sepultada ontem pela maioria dos líderes partidários da Câmara. Os deputados concluíram que não há tempo para a consulta, e decidiram criar mais um grupo de trabalho para discutir e votar, em 90 dias, projeto de reforma que poderá ser submetido a referendo ano que vem. O PT discordou e disse que irá coletar assinaturas para apresentar decreto legislativo sobre a realização do plebiscito ainda este ano. O PSDB, por sua vez, aprovou proposta de reforma política que acaba com a reeleição para cargos executivos, ideia que introduziu no país há 16 anos. 


O Estado de São Paulo
"Líderes partidários isolam PT e plebiscito não sai do papel"

Em meio a diálogo difícil, parlamentares criam grupo para fazer reforma política que seria aplicada só em 2016

A Câmara dos Deputados enterrou de vez ontem a proposta da presidente Dilma Rousseff de realizar um plebiscito sobre mudanças no sistema político que pudessem valer já nas eleições do ano que vem. Os petistas ficaram isolados e os líderes dos partidos resolveram criar um grupo de trabalho, a ser presidido pelo deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), para criar um projeto de reforma. A ideia é que, se as mudanças forem aprovadas pelo Parlamento, sejam submetidas a um referendo popular na eleições de 2014, passando a valer só em 2016. O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB- RN), definiu o plebiscito como “inviável”. Os parlamentares, no entanto, reconhecem que são pequenas as chances de um acordo que viabilize a aprovação de uma reforma política. O líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), um dos que mais resistiram à consulta imediata, afirmou que a ideia do plebiscito poderá ser retomada caso o Congresso não chegue a um acordo. O PT, com o apoio do PC do B e do PDT, ainda tenta conseguir assinaturas para manter vivo o plebiscito, mas deve sofrer muita resistência dos demais partidos.


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