Pitacos do Zé


Alguém tem que fazer

José Ronaldo dos Santos
Vou apostar na fala de um amigo para descrever o que acontece na esquina da minha casa (bairro do Ipiranguinha, em Ubatuba). Esclareço: o Julinho afirma que as suas denúncias têm sido notadas e resolvidas pelas autoridades competentes. Espero que também a minha receba uma atenção ou sirva de exemplo para que situações similares sejam denunciadas. É mais uma questão de civilidade. Afinal, as leis existem e muitos as cumprem. Em decorrência disto, os que são taxados de “bobos” são na verdade os cidadãos. Os outros são “sem noção” que contribuem com o atraso da sociedade ubatubense. Certamente que os últimos revelam uma carência educacional que se arrasta há muito tempo. Só uma educação de qualidade pode implantar um estado avançado de civilidade.

Há pouco mais de meia dúzia de anos, um “sem noção” se instalou por ali. Impressionante o que é capaz de fazer alguém que parece viver com a cabeça mais voltada para o dinheiro, para o ter em detrimento do ser! Só isso pode fazer compreender, por exemplo, porque um motorista devidamente habilitado torna-se  irresponsável, displicente, aproveitador da índole pacifista e/ou passiva do povo. E o pior: “sem noção” se multiplica rapidamente!

Fiz essa introdução para entender o que vem a seguir:

Ontem, ao chegar em minha casa para o almoço, o meio fio da esquina estava pintado de amarelo (ou ocre?). Me perguntei: Será que o departamento de trânsito municipal passou por aqui e percebeu que o dito cujo sempre estaciona os veículos (caminhões) na curva, pelas calçadas? Expressei em silêncio:  Aleluia! Porém, alguém que passava no local esclareceu que o serviço foi de uma dupla anônima. Então deduzi: mais gente, certamente da vizinhança ou de outras ruas do bairro, está descontente com as atitudes irresponsáveis de determinada pessoa. Só isso permite afirmar que as atitudes de um “sem noção” incomoda mais gente do meu entorno.

Finalizo dizendo que não é de hoje que eu denuncio tais situações. As autoridades policiais e fiscalizadoras poderiam excursionar pelos nossos bairros, tomarem as atitudes cabíveis para tentar remediar os danos dos “sem noção”, dos que querem se aproveitar de uma terra que pode se tornar “terra sem lei”. Descobrirão edificações nas calçadas, praças públicas invadidas, carros estacionados por onde transitam os pedestres, esgotos a céu aberto, despejo irregular de resíduos estranhos pelas ruas e valetas, bicicletas e motos sobre canteiros de flores, lixos em qualquer lugar que não seja lixeira, amplificação de ruídos desconexos  tratados por música, xingamentos, discussão de asneiras etc... etc...

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