Coluna do Celsinho

Ar

Celso de Almeida Jr.
A Invenção do Ar, de Steven Johnson, publicado pela Zahar, é um livro admirável.

Em suas páginas encontramos as ideias de Joseph Priestley, um pensador britânico do século XVIII que se destacou em política, física, química, educação e religião.

Magnífico na história de Priestley era seu modelo colaborativo.

Ele, há mais de duzentos anos, mostrava suas descobertas sem cerimônia e adorava trocar ideias, hábito hoje tão comum com a internet.

A primeira obra de popularização da ciência surgiu com ele.

Os desdobramentos de sua conduta, em diversas áreas, foram tão intensos que sensibilizaram os fundadores dos Estados Unidos.

Sobre isso, vale reproduzir trecho de um pensamento de Thomas Jefferson:

“Que as ideias devam se espalhar livremente de um ponto a outro sobre o globo, para a instrução moral e mútua do homem, e o melhoramento de sua condição, parece ter sido planejado de maneira peculiar e benévola pela natureza, quando ela as fez...como o ar que respiramos, nos movemos e temos nosso ser físico, incapaz de confinamento ou apropriação exclusiva.”

Belo livro.

Nobre ensinamento.

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