Manchetes do dia

Quarta-feira 20 / 01 / 2016

O Globo
"Como dirigente da Caixa, ex-ministro atuou pela OAS"

Em outra frente, Geddel Vieira Lima cobrava doações, revelam mensagens

Peemedebista nega irregularidades e diz que ‘fazia com todos’ os grandes empresários

Mensagens em poder da Lava-Jato revelam que Geddel Vieira Lima (PMDB), ministro no governo Lula e um dos vice-presidentes da Caixa na primeira gestão Dilma, atuou em diversas frentes para atender a interesses da empreiteira OAS em negócios públicos, relata VINICIUS SASSINE. E cobrava do então presidente da empresa, Léo Pinheiro, recursos para campanha eleitoral. Na Caixa, trabalhou para liberar repasses para a OAS. Pinheiro agradeceu: “Amigo, acabou de entrar o recurso da CEF na conta. Um abraço e muito obrigado.” Geddel admitiu ter atendido a pedidos, mas disse ter sido “às claras”. “Era um grande empresário. Fazia com todos.”       

Folha de S.Paulo
"Previsões sobre alta de juros mudam após nota deTombini"

Chefe do Banco Central comenta análise do FMI acerca do Brasil na véspera de decisão sobre Selic

Na véspera da decisão do Banco Central sobre a Selic, taxa de juros básica do país, o presidente da instituição, Alexandre Tombini, soltou nota que gerou surpresa e críticas no mercado e alterou as previsões a respeito do rumo da política monetária. Após Tombini considerar “significativas” as novas projeções do Fundo Monetário Internacional, que indicam piora na economia brasileira, analistas passaram a prever alta de 0,25 ponto percentual na Selic, hoje de 14,25%, e não mais de 0,50. O FMI projetou um recuo de 3,5% neste ano para o Brasil, e Tombini disse que “todas as informações relevantes e disponíveis” serão consideradas até a reunião na qual o Copom (Comitê de Política Monetária) anunciará a decisão referente à taxa. Segundo especialistas, o BC, que tradicionalmente não se pronuncia em dias de encontro do Copom, buscou pretexto para adotar posição alinhada com a do Planalto. O governo prefere manter os juros inalterados para evitar mais recessão econômica. O BC diz que não violou regra escrita e que agiu diante de fato inédito, a drástica revisão das projeções de crescimento do país pelo FMI. Para o órgão internacional, a crise no Brasil prejudicará o avanço da economia global em 2016.        

O Estado de S.Paulo
"BC muda discurso sobre juros e agrada ao Planalto"

Analistas revisam aposta na alta da Selic após nota de Tombini; governo e PT pressionam Banco Central

O mercado revisou para baixo sua projeção de aumento da taxa básica de juros depois que o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, divulgou uma carta, alertando sobre a piora nas previsões do FMI para a economia brasileira. Para Tombini, as novas informações serão levadas em consideração na decisão sobre os juros, que será anunciada hoje pelo Comitê de Política Monetária. Analistas trabalhavam, até ontem, com um possível aumento de 0,50 ponto porcentual na Selic, hoje em 14,25% ao ano. Agora, as apostas são de aumento de 0,25 ponto. Segundo auxiliares da presidente Dilma Rousseff, a declaração agradou ao Palácio do Planalto, que tem dúvidas sobre a eficácia da alta de juros no combate à inflação. No PT, o comentário foi visto como um sinal de que pode haver uma reorientação da política monetária.          
           

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