Coluna do Celsinho

Aprender para repartir

Celso de Almeida Jr.

Enquanto escrevo, ocorre a Feira de Ciências e Tecnologia-2016 do Colégio Dominique.

Ela vem de longe, desde 1993, quando ainda não tínhamos o ensino médio e estávamos com a implantação gradativa do ensino fundamental.

E, exatamente naquele ano, surgiu a ideia de criar o Instituto Salerno-Chieus, que iniciou o gerenciamento de todos os projetos culturais do colégio, incluindo a Feira de Ciências.

Hoje, o Salerno-Chieus passou de organismo auxiliar do Colégio Dominique para instituição autônoma de fomento cultural e estruturação de empreendimentos.

E, com este pensamento, esta edição da Feira de Ciências e Tecnologia, que é promovida por um dos núcleos do instituto - o Clube de Ciências José Reis - já revelou alguns projetos que serão aplicados no colégio.

Um deles é a captação e armazenamento de águas pluviais, em trabalho desenvolvido por alunos do 3º ano do ensino médio.

Em homenagem ao empenho da turma, que se despede da escola neste ano ao concluir o ensino médio, a casa sustentável desenvolvida - com catavento para bombear água captada do telhado - ficará permanentemente exposta.

Com os anos, será aperfeiçoada e servirá de ferramenta didática para todas as séries da escola, num constante processo de conscientização para o aproveitamento das águas de chuva.

Diversas atividades interessantes integram esta edição, que também conta com a participação de alunos de outros estabelecimentos de ensino, públicos e particulares, em dois dias de evento.

Ao integrar estudantes de diversas escolas o Colégio Dominique e o Instituto Salerno-Chieus já esboçam para os próximos anos uma feira com mais tempo de duração.

Quem sabe, até, num futuro próximo, promover uma semana de exposições?

O tempo, a dedicação e a perseverança de alunos, professores e escolas de Ubatuba podem tornar real este projeto.

Servirá como uma homenagem ao patrono de nosso clube de ciências, o médico, pesquisador e jornalista José Reis, que dedicou a sua vida à pesquisa e a divulgação científica.

Seu lema "Aprender para Repartir" fez com que - durante mais de 60 anos - popularizasse a ciência através de jornais, revistas e livros.

Para J. Reis o desenvolvimento do país só se daria com o avanço da pesquisa e sua divulgação para todos, de forma clara, didática.

Neste sentido, as feiras de ciências contribuem muito para esta nobre missão.

Visite: www.letrasdocelso.blogspot.com

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