Manchetes do dia

Domingo 4 / 09 / 2016

O Globo
"‘Temer tem que ter uma DR com o PMDB’"

Tucano admite insatisfação e diz que pode deixar de apoiar governo

Presidente do PSDB afirma que partido aliado precisa se desapegar de ‘vícios’ adquiridos com o PT, e assumir compromisso com a agenda de reformas

Presidente do PSDB, o senador Aécio Neves afirmou à repórter JÚNIA GAMA que o apoio dos tucanos ao governo Temer depende do cumprimento da agenda de ajustes e reformas. “Se percebermos que isto não está ocorrendo, o PSDB deixa de ter compromisso com este governo”, disse. Aécio quer que o presidente aja para acabar com o que considera “vícios” que o PMDB adquiriu na “convivência com o PT”. “Temer tem que ter uma DR (discutir a relação) com o PMDB.” A desconfiança dos tucanos cresceu após senadores da sigla aliada apoiarem o fatiamento da pena da ex-presidente Dilma.                  
 
O Estado de S.Paulo
"Cotistas já são maioria em universidades federais"

Vagas para alunos de escolas públicas atingem 51,7%; meta era chegar à marca de 50% no final deste ano

As universidades federais do País já oferecem mais vagas para cursos de graduação por sistema de cotas e ações afirmativas do que pelo formato de concorrência comum. A reserva para estudantes de escolas públicas superou o porcentual aberto a ampla disputa, dominado historicamente por alunos oriundos de unidades particulares, informam Luiz Fernando Toledo e Marco Antônio Carvalho. O aumento foi impulsionado pela Lei 12.711, a chamada Lei de Cotas. O texto, de 2012, previa que gradualmente as universidades passassem a destinar vagas para cotistas até que, ao final de quatro anos, o porcentual atingisse 50%. No primeiro semestre de 2016, foram ofertadas 114,5 mil vagas reservadas (51,7%) ante 113 mil de disputa livre (48,3%). Em 2013, eram 33,4%. Especialistas elogiam o cumprimento da meta, mas pedem atenção para formas de apoio e assistência a alunos que usufruem da reserva.   

Folha de S. Paulo
"Bolsa Família esvazia aldeias e endivida índios"

No Parque Indígena do Xingu (MT), gasto com viagem para sacar o benefício é maior que o valor a receber

Implantado sem adaptação em terras indígenas, o programa Bolsa Família tem afetado negativamente as comunidades locais. Índios do parque do Xingu viajam até 20 dias para chegar a Canarana (MT) e fazer o saque. No alto rio Negro (AM), o deslocamento pode durar três meses. Indígenas, relata o enviado Fabiano Maisonnave, dizem que a verba ajuda a comprar itens como facões e material de pesca. O benefício médio no país é de R$ 182. Há, porém, endividamento pelas viagens, mudanças mal planejadas para a zona urbana e alto consumo de produtos industrializados. Também há casos de retenção do cartão do beneficio por lojistas e funcionários de lotéricas, que se aproveitam das dificuldades de entendimento dos índios. O Ministério do Desenvolvimento Social disse que está tomando providências e buscando soluções contra as fraudes. 
 

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