Manchetes do dia

Segunda-feira 26 / 09 / 2016

O Globo
"Previdência vai consumir 20% do PIB em 2060"

Gasto, que hoje é de 9,9%, deve dobrar se não houver reforma

Envelhecimento da população reduzirá universo de quem contribui para o regime previdenciário, mostra estudo do Ipea

Estudo do Ipea obtido pelo GLOBO mostra que os gastos com aposentadorias e pensões representarão 20% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2060. Hoje, o percentual é de 9,9%. Em 2100, ele chegará a 24,7%, já que o envelhecimento da população reduzirá o número de pessoas que contribuem para a Previdência. Segundo os autores do estudo, que usou dados da ONU, isso mostra a necessidade de se fazer ajustes. GERALDA DOCA e ANDREA FREITAS revelam ainda que, pela proposta de reforma, quem começar a trabalhar com 18 anos terá de contribuir por 47 anos até se aposentar. As novas regras valerão para os que tiverem menos de 50 anos quando a mudança for promulgada.

O Estado de S.Paulo
"Apenas 0,16% dos eleitores deram dinheiro a candidatos"

Total de 229 mil doadores é menor do que o número de concorrentes a prefeito, vice ou vereador no País

Três Maracanãs quase lotados. Esse é o contingente de eleitores que, até a semana final da campanha, fizeram doações a candidatos, na primeira eleição sem financiamento oficial de empresas. São 229 mil pessoas, ou 0,16% do total. O número fica ainda menos significativo quando se sabe que candidatos a prefeito, vice e vereador em 2012 lotariam mais de seis Maracanãs. Ou seja, há mais candidato que brasileiro disposto a financiar política. O número ainda pode ser revisto para baixo se a Justiça Eleitoral confirmar suspeitas de fraude que atingem 28% dos contribuintes, incluindo políticos que doam a si mesmos. Há suspeita de que CPFs de beneficiários do Bolsa Família estejam sendo usados para registrar doações. Cerca de 16 mil bolsistas aparecem como supostos financiadores. Para Marlon Reis, do Movimento Contra a Corrupção Eleitoral, aspectos culturais explicam a baixa participação. “Grande parcela do eleitorado ainda tem expectativa de receber vantagens de candidatos, não de ter de doar para eles.”      

Folha de S. Paulo
"Desoneração vira alvo da Receita e pode gerar R$ 15 bi"

Pressão nas contas públicas estimula estudo sobre 300 incentivos fiscais

A Receita Federal prepara um estudo que embasará o primeiro pacote tributário do governo Temer. Estão sob avaliação cerca de 300 incentivos fiscais que, caso sejam cancelados ou modificados, podem gerar R$ 15 bilhões para os cofres públicos a partir de 2017, segundo estimativas iniciais. Herdados das administrações petistas, muitos desses benefícios tributários eram questionados pelos técnicos do fisco. Agora, entraram na mira do Ministério da Fazenda, que pretende calcular a efetividade dos programas. Ainda não existe, contudo, uma decisão quanto à revisão dos incentivos. As discussões envolvem, entre outros, os descontos de IPI para fabricantes de eletrodomésticos, bebidas,bicicletas, motos e eletroeletrônicos, além de desoneração sobre a folha de pagamento. A previsão de isenções no Orçamento para o próximo ano é de R$ 282,8 bilhões. A maior parte (29%) vai para o setor de comércio e serviços e para programas do Ministério do Trabalho (15%) ou voltados à indústria (12%), à área da saúde (12%) e à agricultura (9,3%). A ideia é cancelar programas e distribuir melhor os recursos. Os que atendem uma ou duas empresas seriam cancelados. 
 

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