Manchetes do dia

Domingo 18 / 09 / 2016

O Globo
"Empresas driblam lei para doar a políticos"

Proibidas de contribuir com campanhas eleitorais, elas se valem de seus dirigentes

Pesquisa revela que quatro candidatos a prefeito do Rio receberam doações individuais acima de R$ 30 mil de 59 pessoas físicas, sendo que 58 têm altos cargos nessas companhias, sobretudo de construção e engenharia

Mesmo proibidas de fazer doações eleitorais nestas eleições, as empresas encontraram uma forma de manter sua influência na campanha, por meio de seus dirigentes, como diretores e presidentes. Pesquisa da FGV-Dapp constatou que, das 59 pessoas físicas que contribuíram individualmente com mais de R$ 30 mil para quatro candidatos a prefeito do Rio, 58 têm altos cargos nessas companhias, sobretudo de construção e engenharia, revela ALESSANDRA DUARTE. Pedro Paulo (PMDB) recebeu R$ 4,1 milhões, que equivalem a 95% do dinheiro oriundo desse conjunto de doações.                     
 
O Estado de S.Paulo
"Receita cobra R$ 10 bi de investigados na Operação Lava Jato"

Empreiteiras, políticos e funcionários públicos estão entre os principais alvos

A Receita Federal vai cobrar mais de R$ 10 bilhões dos investigados na Operação Lava Jato. São 28 empreiteiras, além de políticos, funcionários públicos e executivos acusados de terem sonegado impostos entre 2010 e 2014. Apanhados nas investigações do esquema de corrupção na Petrobrás, também viraram alvo das 480 ações fiscais que estão em andamento, informam Ricardo Brandt e Fábio Serapião. As primeiras autuações já foram aplicadas e totalizaram cerca de R$ 1,5 bilhão até o início do ano. “Tínhamos a previsão de que os lançamentos atingiriam R$ 1 bilhão. Mas, em apenas um ano, isso já foi superado”, afirma o coordenador-geral do setor de investigação da Receita, Gerson D’Argord Schaan. “Temos pela frente praticamente mais quatro anos de grande trabalho.” A Receita tem 75 auditores destacados para a Lava Jato.      

Folha de S. Paulo
"Denúncia contra Lula usa dados de delação cancelada"

A denúncia da força-tarefa da Lava Jato contra o ex-presidente Lula, apresentada na quarta (14), contém informação que só aparece no esboço da delação de Léo Pinheiro, sócio da OAS, informa Mario Cesar Carvalho.

O acordo havia sido cancelado pela Procuradoria-Geral da República antes de ser firmado — sob a justificativa de quebra de confidencialidade das negociações.

Foi Pinheiro quem disse que a OAS descontava os repasses que fez para o tríplex em Guarujá de uma espécie de conta que mantinha com o PT, usada para pagar propina de obras da Petrobras.

Os procuradores afirmam que Lula e a mulher, Marisa Letícia, receberam parte dos R$ 87,7 milhões que a OAS teria pago por desvios relacionados a dois contratos da empresa com a Petrobras.

A defesa do petista nega acusação. O elo entre suposta vantagem indevida e contratos da Petrobras é essencial para caracterizar o crime de corrupção, dizem advogados ouvidos pela Folha. Mas o uso da informação pode dar margem a contestações.

Cabe ao juiz Sergio Moro decidir se aceita a denúncia dos procuradores. Procurada, a força-tarefa não quis comentar o assunto. 
 

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