Manchetes do dia

Terça-feira 2 / 08 / 2016

O Globo
"Moro solta Santana e Mônica após fiança"

Marqueteiro do PT e sua mulher pagaram R$ 31,5 milhões

Na decisão, juiz afirma que os dois, libertados depois de cinco meses na prisão, estão ‘dispostos a esclarecer os fatos’

Uma fiança de R$ 31,5 milhões, determinada em meio a acordo de delação premiada, livrou ontem os marqueteiros de campanhas petistas João Santana e a mulher dele, Mônica Moura, da cadeia. Os dois foram soltos em Curitiba, por determinação do juiz Sérgio Moro. É a maior fiança já paga desde o início da Lava-Jato, em 2014. Eles estão ainda proibidos de participar de campanhas eleitorais no Brasil e de viajar para fora do país. O casal já contou ter recebido, no exterior, dinheiro de caixa dois da campanha de 2010 da presidente afastada, Dilma Rousseff.     

Folha de S.Paulo
"Marqueteiro do PT é solto por Moro sob fiança de R$ 31,5 mi"

Valor corresponde ao total encontrado em contas de João Santana e da mulher, também solta; casal negocia delação

Após cinco meses na prisão, o marqueteiro João Santana e a mulher, Mônica Moura, foram soltos por ordem do juiz Sergio Moro. A informação foi antecipada pela Folha nesta segunda-feira (1º). Mais alta da Lava Jato, a fiança de R$ 31,5 milhões corresponde ao total encontrado em contas bloqueadas de Mônica (R$ 28,76 milhões) e Santana (R$ 2,76 milhões). Ambos negociam acordos de delação premiada. Há 11 dias, os dois admitiram ter recebido caixa dois no exterior relacionado a dívidas da campanha de Dilma Rousseff (PT) à Presidência em 2010. Negaram, no entanto, que soubessem da origem ilícita dos recursos. Em depoimento, João Santana afirmou ao magistrado que “98% das campanhas” eleitorais no país fazem uso de caixa dois e que, sem a prática, não é possível se manter na profissão. Para Moro, o álibi “todos assim fazem”, ainda que seja verdadeiro, não elimina a responsabilidade individual. Afirmou ainda que os atos diferem dos de outros acusados no petrolão por não serem agentes públicos ou dirigentes de empreiteiras. A defesa do casal disse que “não faria mais sentido” mantê-los presos após os depoimentos deles e de um lobista preso, que os “isentou de corrupção”.       
 
O Estado de S.Paulo
"Brasil rejeita Venezuela na presidência do Mercosul"

Decisão foi informada a Uruguai, Paraguai e Argentina, após país de Maduro se declarar líder do bloco

Em carta aos chanceleres de Uruguai, Paraguai e Argentina, o ministro das Relações Exteriores, José Serra, informou que o Brasil não reconhece a Venezuela como presidente do Mercosul. No fim de semana, a chancelaria de Nicolás Maduro anunciou que o país estava assumindo a presidência e dividiu de vez o bloco: uruguaios acataram a manifestação, ao contrário de brasileiros, paraguaios e argentinos. “O governo brasileiro entende que se encontra vaga a Presidência Pro Tempore do Mercosul, uma vez que não houve decisão consensual a respeito de seu exercício no período semestral subsequente”, diz Serra. Para ele, a Venezuela não cumpriu “disposições essenciais” para adesão ao bloco e o rodízio na presidência do Mercosul deveria ter sido aprovado por consenso entre os sócios. O cargo tem mandato de seis meses e segue ordem alfabética dos países-membros.                
           

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