Manchetes do dia

Domingo 10 / 07 / 2016

O Globo
"Planalto atua para conter racha na base"

Governo pede a líderes aliados que tentem reduzir o número de candidatos

Temer, porém, se manterá publicamente neutro na disputa. Interino quer evitar erro de Dilma, que, ao apoiar adversário de Cunha, perdeu respaldo político

O presidente interino, Michel Temer, decidiu agir para evitar a implosão de sua base no Congresso, e para isso determinou que seus principais interlocutores pedissem aos líderes dos partidos aliados que demovam pré-candidatos à presidência da Câmara da disputa, que já tem pelo menos 15 interessados, seis deles registrados. Só no PMDB, são quatro concorrentes. Publicamente, porém, o governo mantém o discurso de que não vai interferir no pleito. Temer quer evitar o erro da presidente afastada, Dilma Rousseff, que articulou abertamente uma candidatura contra o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e acabou inviabilizando-se politicamente. 

Folha de S.Paulo
"Temer planeja privatizar aeroportos da ponte aérea"

Transferência de Congonhas e Santos Dumont visa fazer caixa para diminuir rombo fiscal

O presidente interino, Michel Temer (PMDB), afirmou que pretende privatizar os aeroportos de Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ), que operam a ponte Rio-São Paulo, rota aérea mais movimentada do país. “É possível, vai ser analisado. No governo Dilma, havia resistência. Hoje não vejo resistência na área econômica. E também não há da minha parte”, disse, em entrevista a Maria Cristina Frias e Valdo Cruz. Há dois modelos em debate. Um prevê a venda do controle dos aeroportos à iniciativa privada—a Infraero ficaria minoritária. Outro, uma gestão privada, mas com o controle acionário ainda nas mãos da estatal. A ideia é usar o dinheiro para reduzir o rombo fiscal. Para Temer, a chance de a Lava Jato atingi-lo é zero (“zero em letras garrafais”). Ele negou ter aconselhado Eduardo Cunha a renunciar à presidência da Câmara.      
 
O Estado de S.Paulo
"Meirelles quer corte de R$ 80 bilhões nas despesas"

Para atingir meta das contas públicas, ministro da Fazenda fala em frear gastos e até elevar impostos

Para produzir o ajuste fiscal prometido para 2017, um déficit de R$ 139 bilhões, o governo vai “frear” despesas em R$ 80 bilhões. É o que disse ao Estado o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. O valor não representa corte em relação ao gasto existente, mas sim em relação ao volume de despesas previsto caso se mantivesse a dinâmica de crescimento do gasto público dos últimos anos. Da mesma forma, o ganho de R$ 55 bilhões projetado para as receitas conta, em grande parte, com a inversão de trajetória de queda da arrecadação federal. O governo acredita que isso ocorrerá com a retomada da confiança. Dependendo da melhora da arrecadação e do sucesso de privatizações e concessões, pode ser dispensado o aumento de impostos. Mas, se necessário, estuda- se elevar Cide Combustíveis, IOF e PIS-Cofins.             
           

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