Manchetes do dia

Quinta-feira 19 / 05 / 2016

O Globo
"Escolha de líder mostra que Temer dependerá de Cunha"

Por maioria, cargo é entregue a um aliado do deputado afastado

Integrante do pequeno PSC, André Moura é réu em três processos no STF e cuidará da articulação entre o Planalto e a Câmara, que discutirá projetos importantes para recuperação da economia

Réu da Lava-Jato e afastado da presidência da Câmara pelo STF, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) mostrou força ao garantir um aliado no cargo de líder do governo Temer na Casa, o deputado André Moura (PSC-SE), que responde a três processos no STF e pertence a um partido nanico. Temer cedeu à pressão do chamado centrão, grupo comandado por Cunha e que reúne 291 deputados, o que deixou claro que o novo governo dependerá do presidente afastado da Câmara para aprovar medidas impopulares necessárias para recuperar a economia. A decisão causou mal-estar entre aliados de Temer, desagradando especialmente ao DEM, que queria Rodrigo Maia. “Isso terá consequências ruins para o governo”, disse o líder do partido, Pauderney Avelino.   

Folha de S.Paulo
"Serra diz que novos acordos bilaterais são prioritários"

Em primeiro discurso como chanceler, tucano critica ‘penúria’ do Itamaraty

Em seu primeiro discurso à frente do Itamaraty, o ministro José Serra afirmou que o país deixará de guiar sua diplomacia por interesses “de um governo ou de um partido”, em referência aos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Ele apresentou dez novas diretrizes. A principal é que o Brasil vai priorizar acordos bilaterais em vez do multilateralismo adotado pela gestão Lula em especial — para Serra, o modelo isolou o país. O chanceler fez menção à Argentina como parceiro preferencial na América Latina, país ao qual deve fazer sua primeira viagem como chanceler,no domingo (22). Citou ainda EUA, China, Japão e União Europeia como prioridades da pasta. No discurso, Serra buscou dirimir receios de que terá foco só no comércio exterior. Segundo ele, o Itamaraty será vigilante a violações da “democracia, liberdades e direitos humanos em qualquer país”, em recado claro a países como a Venezuela. O chanceler fez aceno ao corpo diplomático e servidores do órgão ao prometer se esforçar para tirar o Itamaraty do estado de “penúria” . José Serra pediu mais de R$ 800 milhões ao Ministério do Planejamento para sanear a pasta. 


O Estado de S.Paulo
"Itamaraty deve servir ao País, não ao partido, afirma Serra"

Tucano assume Ministério das Relações Exteriores com críticas ao PT

O senador José Serra (PSDB-SP) criticou gestões anteriores do Itamaraty sob comando do PT ao tomar posse ontem como ministro das Relações Exteriores. O tucano anunciou dez diretrizes da “nova política externa brasileira”. A número um, segundo ele, é que a diplomacia deve refletir interesses de toda a sociedade, não de um só segmento. “Deve servir ao Estado, não a um governo, e jamais a um partido.” Serra afirmou que a relação com países em desenvolvimento, priorizada na gestão anterior, não será abandonada, mas redirecionada.Também prometeu uma guinada em busca de resultados, sobretudo no comércio, anunciou incremento de negociações do Brasil com países e não com blocos e disse que a Argentina será o principal foco de sua gestão. Na Organização dos Estados Americanos (OEA), o representante dos Estados Unidos, Michael Fitzpatrick, disse que o impeachment de Dilma Rousseff respeitou a Constituição e as instituições brasileiras.       
           

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