Manchetes do dia

Segunda-feira 25 / 04 / 2016

O Globo
"Com apenas 5 votos pró-Dilma, comissão abre trabalhos hoje"

Governo já prevê derrota também no plenário do Senado e estuda ir ao Supremo

Integrantes do Mercosul não estão dispostos a punir o Brasil por violação da cláusula democrática, como a presidente reivindicou em Nova York

A comissão especial do Senado que analisará o processo de impeachment será instalada hoje com cenário amplamente desfavorável à presidente: apenas cinco dos 21 integrantes apoiam Dilma Rousseff. O parecer sobre a aceitação do processo será votado até 9 de maio, quando segue para o plenário, onde ela também não tem maioria. Diante da derrota iminente, o governo pensa em recorrer ao STF, e aliados falam em criar um “tribunal internacional”, sem valor jurídico, para denunciar o que chamam de farsa. A intenção da presidente de invocar a cláusula democrática do Mercosul para que o Brasil seja punido, se ela perder o cargo, seria derrotada se votada hoje, informam JANAÍNA FIGUEIREDO e ELIANE OLIVEIRA.      

Folha de S.Paulo
"PT deixará de ser líder da esquerda, afirma Haddad"

Prefeito de São Paulo vê impeachment fundado embases frágeis e critica agenda de eventual governo Michel Temer

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), afirma que, passada a atual crise política, seu partido deixará de ser a liderança em torno da qual as demais agremiações de esquerda orbitam no Brasil. Em entrevista à Folha, ele diz que, a partir de agora, “o PT vai precisar pensar mais o campo progressista do que o próprio partido”. Haddad sustenta que o pedido de afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT) está fundado em argumentos frágeis: “Os pretextos usados, de contabilidade criativa, não vão ser usados contra mais ninguém”. Ele reconhece, no entanto, que Dilma perdeu a base quando o governo “mudou o discurso em 180º pouco depois da eleição”. Para Haddad, caso o vice-presidente Michel Temer (PMDB) assuma o Planalto, haverá um retrocesso em direitos trabalhistas e sociais. “Um modelo de sociedade que eu espero que seja inaceitável para a maioria”, afirma.       

O Estado de S.Paulo
"Temer rejeita aumentar imposto e descarta CPMF"

Equipe do vice avalia que País não tem como suportar elevação na carga tributária com economia em recessão

O vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP) não pretende aumentar impostos e descarta uma eventual recriação da CPMF. Em conversas com assessores, ele avaliou que, com a economia em recessão, o País não suportaria a carga. Ontem, o vice recebeu o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, que levou proposta de ajuste fiscal sem aumento de impostos, com enfoque no corte de gastos públicos e na melhoria da gestão. Skaf afirmou que, embora o propósito da visita não fosse “colher compromissos”, Temer concordou que o aumento de tributos agravaria a recessão. “Numa situação como essa, o governo não deveria ter essa moral de pedir à sociedade mais impostos”, disse Skaf. A estratégia para fechar as contas, numa eventual gestão do peemedebista, passaria por reformas estruturais, como a da Previdência. A solução tem apoio do ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, com quem Temer conversou sábado, e do ex-ministro da Fazenda Delfim Netto, que esteve com ele na semana passada.     
           

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