Manchetes do dia

Segunda-feira 29 / 02 / 2016

O Globo
"Rio tem maior taxa de mortes no SUS desde 1984"

Estado registrou 6,57 óbitos por 100 mil habitantes contra média nacional de 4,2

Maioria dos casos ocorridos entre 2008 e 2015 foi por ‘causa indeterminada’; escassez de legistas seria uma das razões

O Estado do Rio registrou, no ano passado, a maior taxa de mortalidade do país no Sistema Único de Saúde (SUS) desde 1984, quando se iniciou a série histórica. A maioria dos óbitos de 2008 a 2015, porém, não teve causa mortis definida. Uma das razões sugeridas é a escassez de legistas. A taxa de mortalidade no estado foi de 6,57 para cada 100 mil pessoas, enquanto a média nacional ficou em 4,2. Além do Rio de Janeiro, que sempre esteve à frente no índice, os estados com as maiores taxas de mortalidade são Rio Grande do Sul e São Paulo. As menores taxas ficam no Maranhão, no Pará e em Rondônia.  

Folha de S.Paulo
"Maioria veta o aborto até em casos de microcefalia"

51% rejeitam e 39% aprovam direito se houver má-formação, revela Datafolha

A maioria dos brasileiros acha que mulheres infectadas pelo vírus da zika não têm o direito de abortar, mesmo se for confirmada a microcefalia no bebê. Datafolha mostra que,para 58%, gestantes que tiveram zika não devem interromper a gravidez, contra 32% a favor. Não opinaram 10% dos pesquisados. A rejeição majoritária ao aborto cai um pouco no cenário da má-formação já detectada: 51% são contrários, nesse caso,e 39%, a favor. Esses índices de reprovação são inferiores aos de novembro de 2015, quando pesquisas em relação com as doenças mostrou que 67% da população condenava a prática, contra 11%. O levantamento, feito em 171 municípios, com 2.768 entrevistas, aponta ainda que os brasileiros responsabilizam os governos pelo surto de zika, mas culpam mais a própria população. Epicentro da doença, o Brasil já conta 583 casos de microcefalia.         

O Estado de S.Paulo
"Sob pressão, ministro da Justiça decide deixar cargo"

José Eduardo Cardozo demonstra aborrecimento com ataques de Lula e do PT à atuação da Polícia Federal

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, decidiu deixar o governo. Pressionado pelo PT após rumores de que o ex-presidente Lula seria alvo de quebra de sigilos bancário, telefônico e fiscal no âmbito da Operação Lava Jato, Cardozo se sente injustiçado e resolveu entregar o cargo à presidente Dilma Rousseff. No sábado, na festa de 36 anos do PT, Lula se queixou de estar sendo perseguido pela Polícia Federal e pelo Ministério Público. A amigos com quem conversou ontem, Cardozo não escondeu aborrecimento com os ataques e afirmou que o PT não entende o seu papel quando fala em falta de controle sobre a PF. O ministro diz que a corporação tem autonomia para investigar e ele só pode atuar em caso de violação de direitos. Em 2015, Cardozo chegou a comunicar a Dilma a intenção de deixar o cargo, mas atendeu a apelo da presidente e permaneceu no ministério.
           

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