Manchetes do dia

Quarta-feira 11 / 11 / 2015

O Globo
"Governo endurece contra bloqueio de estradas"

‘Paralisar abastecimento é crime’, alerta a presidente Dilma

Medida provisória fixa punição de até R$ 38 mil para quem organizar paralisação nas rodovias e amplia penalidade por interdições para até R$ 11.492. Greve perde força, mas já afeta produtores agropecuários

No segundo dia de greve de caminhoneiros, os protestos afetaram oito estados, contra 12 na véspera. Ainda assim, o governo baixou medida provisória fixando multa de R$ 19.154 para quem organizar bloqueios. No caso de reincidência, a punição é de R$ 38.308. A multa inicial para o motorista que perturbar a circulação nas vias foi ampliada de R$ 1.915 para R$ 5.746, podendo chegar a R$ 11.492. A presidente Dilma criticou as interdições: “Há muito tempo que se manifestar no Brasil não é crime. Mas atrapalhar a economia popular e paralisar o abastecimento de uma cidade é crime.” Em São Paulo, produtores de laranja não receberam fertilizantes. E exportadores de carnes temem dificuldades para o embarque.     

Folha de S.Paulo
"Filho de ex-deputado nega ordem de repasse a Cunha"

Para procuradores, depósito do equivalente a R$ 4,8 mi foi pagamento de propina

Em depoimento na Lava Jato, o economista Felipe Diniz negou que tenha ordenado repasse de 1,3 milhão de francos suíços para o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A declaração, antecipada nesta terça (10) pela Folha, contradiz versão de um lobista preso pela Polícia Federal e lança dúvidas sobre a narrativa apresentada pelos investigadores do caso. Para a Procuradoria-Geral da República, o montante equivalente a R$ 4,8 milhões (valores atuais) representa o pagamento de propina pela aquisição de campo de exploração no Benin, na África. O lobista João Augusto Rezende Henriques afirmou que fez a transferência para uma conta na Suíça a pedido de Felipe Diniz, filho de ex-deputado morto em 2009. O pagamento, segundo ele, se refere ao negócio no Benin. Ouvido em 20 de outubro, o economista disse que não participou da negociação na África nem indicou conta de Cunha na Suíça ao lobista. Denunciado sob acusação de elo com o petrolão, Cunha disse supor que o depósito foi a quitação de empréstimo feito ao ex-deputado, já que não sabe a origem dos recursos. O presidente da Câmara nega as acusações de ligação com esquema de corrupção na Petrobras.   

O Estado de S.Paulo
"Governo reage e multa para caminhoneiro sobe para até R$ 19 mil"

Punição por bloqueio de estradas passa de R$ 1.915 para R$ 5.746 e valor máximo será para quem organizar protesto; para Dilma Rousseff, 'obstruir tráfego é crime'

O governo decidiu endurecer para tentar conter o protesto de caminhoneiros iniciado anteontem em estradas do País e evitar que ele engrosse a manifestação pró-impeachment da presidente Dilma Rousseff marcada para domingo. Ontem, um dia após falar em multa de R$ 1.915 para quem interdita estradas, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, anunciou medida provisória que eleva a punição para R$ 5.746 e introduz no Código Nacional de Trânsito multa de R$ 19.154 para os organizadores. Nos dois casos, a reincidência dobra o valor e as autuações têm de ser pagas no momento do licenciamento do veículo. O ministro reforçou a avaliação de que a paralisação é política, rechaçou negociação com a categoria e informou que a Força Nacional de Segurança Pública foi autorizada a auxiliar a Polícia Rodoviária Federal na desobstrução de rodovias. Outra medida prevista na MP impede que durante dez anos o infrator receba crédito para compra de veículos. Mais cedo, a presidente Dilma Rousseff disse que a paralisação de estradas por caminhoneiros é "criminosa", pois priva setores da economia e a população.  
           

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