Manchetes do dia

Sexta-feira 9 / 09 / 2015

O Globo
"Contas na Suíça têm endereço de Cunha no Rio"

Presidente da Câmara fechou 2 das 4 contas no país um mês após Lava-Jato

Após receber documento da Procuradoria Geral da República, PSOL decide pedir cassação do deputado

Documentos do Ministério Público da Suíça mostram que os registros das contas naquele país atribuídas ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), têm o endereço na Barra da Tijuca, no Rio, onde o deputado mora. Segundo procuradores suíços, em abril de 2014, um mês após o início da Lava-Jato, Cunha fechou duas das quatro contas no banco Julius Baer. Nas duas que continuaram ativas, a Suíça bloqueou US$ 2,5 milhões. Ontem, o PSOL anunciou que pedirá ao Conselho de Ética abertura de processo de cassação do deputado, que nega ter conta no exterior.


Folha de S.Paulo
"Cunha afirma que é execrado e não renuncia"

Para chefe da Câmara, divulgação de 4 possíveis contas na Suíça visa constrangê-lo; Aécio sugere seu afastamento

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), declarou em entrevista a Mônica Bergamo ser alvo de execração no caso das possíveis contas secretas que ele manteria na Suíça. “Estou sendo execrado por uma divulgação seletiva, vazada de forma criminosa, para tentar me constranger”, disse o peemedebista. Às autoridades suíças o banco Julius Baer atribui quatro contas a Cunha e familiares. Duas foram fechadas em abril de 2014, um mês após o início da Lava Jato. Questionado sobre as contas, ele se negou a responder e citou depoimento à CPI da Petrobras. Cunha disse na comissão que não possuía contas no exterior. O senador Aécio Neves (PSDB) sugeriu a Cunha se afastar do cargo a fim de reunir apoio para manter seu mandato. Os tucanos têm interesse na questão pois o presidente da Câmara pode deflagrar processo de impeachment contra a presidente Dilma (PT). “Eu não vou renunciar”, afirmou o deputado.

O Estado de S.Paulo
"Dilma cobra ação de ministros para deter impeachment"

Após derrotas no TCU, Congresso e TSE, presidente pede unidade da base; Temer e Berzoini se reunirão com peemedebistas para exigir fidelidade

Na primeira reunião com o novo Ministério, a presidente Dilma Rousseff cobrou ação para barrar pedidos de impeachment. Após ter balanço rejeitado pelo Tribunal de Contas da União, sofrer derrotas seguidas no Congresso e ver o Tribunal Superior Eleitoral abrir ação de impugnação de seu mandato, a presidente disse aos ministros que é preciso unidade para virar o jogo. "Querem pôr em anda: mento um golpe democrático", disse. "Precisamos mobilizar nossas bases para dar respostas e mostrar que temos apoio." O apelo foi dirigido principalmente ao PMDB. Dilma prometeu estudar pedidos de parlamentares e pediu cuidado na escolha de auxiliares, para que não haja interrupção de projetos caros ao governo. Também ficou acertado que o vice Michel Temer e o responsável pela articulação do governo, Ricardo Berzoini, farão reuniões rotineiras com ministros peemedebistas para garantir fidelidade em votações. 


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