Manchetes do dia
Quinta-feira 29 / 09 / 2015
O Globo
"Aliados de Cunha ameaçam seus opositores no Conselho"
‘Presidente da Câmara usou tempo limite para retardar processo contra ele
Paulinho da Força pediu informações contra Chico Alencar, e Júlio Delgado foi instado a abandonar Conselho de Ética, que recebeu ontem a acusação. Julgamento só deve ser concluído no ano que vemAliados do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, estão intimidando deputados que pediram o seu afastamento ou atuarão no processo contra ele no Conselho de Ética. Um grupo reúne dados que possam constranger opositores. Na terça-feira, Paulinho da Força pediu informações à Diretoria da Câmara sobre investigação, já arquivada, contra Chico Alencar, revela JÚNIA GAMA. Júlio Delgado disse ter sido interpelado por colegas, que sugeriram a ele que deixasse a vaga no Conselho de Ética. Cunha chamou as acusações de maldade. Ontem, o processo de cassação chegou ao Conselho, depois de o deputado usar o tempo limite para retardar o seu início. A conclusão deve ficar para o ano que vem.
O programa de governo que o PMDB apresentará no encontro da fundação da sigla, em 17 de novembro, culpa a “equivocada” política econômica de Dilma Rousseff por “todos os problemas atuais”, informa Paulo Gama, do Painel. O documento também faz o mais duro ataque recente ao PT. O texto ao qual a Folha teve acesso é uma versão preliminar e ampliada, portanto sujeita a alterações, da peça que começa a ser discutida entre dirigentes da sigla nesta quinta-feira (29). Aponta também “erro de estratégia” da oposição, que faz “enfrentamento político no campo do governo”. “É preciso que o PMDB passe a trilhar caminhos próprios, apartando-se, com elegância, do PT”, diz, classificando petistas de fratricidas. Integrante do governo desde o primeiro mandato de Lula, o PMDB reconhece no documento não ter “bandeira, discurso e identidade exclusivamente próprios”. Por isso, diz, tira “pouco proveito” deter o maior número de vereadores, deputados estaduais, prefeitos, governadores e senadores. O texto passou pelas mãos dos principais caciques peemedebistas e teve a participação de economistas ligados ao partido, como Delfim Netto.
O Globo
"Aliados de Cunha ameaçam seus opositores no Conselho"
‘Presidente da Câmara usou tempo limite para retardar processo contra ele
Paulinho da Força pediu informações contra Chico Alencar, e Júlio Delgado foi instado a abandonar Conselho de Ética, que recebeu ontem a acusação. Julgamento só deve ser concluído no ano que vemAliados do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, estão intimidando deputados que pediram o seu afastamento ou atuarão no processo contra ele no Conselho de Ética. Um grupo reúne dados que possam constranger opositores. Na terça-feira, Paulinho da Força pediu informações à Diretoria da Câmara sobre investigação, já arquivada, contra Chico Alencar, revela JÚNIA GAMA. Júlio Delgado disse ter sido interpelado por colegas, que sugeriram a ele que deixasse a vaga no Conselho de Ética. Cunha chamou as acusações de maldade. Ontem, o processo de cassação chegou ao Conselho, depois de o deputado usar o tempo limite para retardar o seu início. A conclusão deve ficar para o ano que vem.
Folha de S.Paulo
"Política econômica atual é um equívoco, diz PMDB"
Em documento, partido declara que o PT pratica “luta política fratricida”
"Política econômica atual é um equívoco, diz PMDB"
Em documento, partido declara que o PT pratica “luta política fratricida”
O programa de governo que o PMDB apresentará no encontro da fundação da sigla, em 17 de novembro, culpa a “equivocada” política econômica de Dilma Rousseff por “todos os problemas atuais”, informa Paulo Gama, do Painel. O documento também faz o mais duro ataque recente ao PT. O texto ao qual a Folha teve acesso é uma versão preliminar e ampliada, portanto sujeita a alterações, da peça que começa a ser discutida entre dirigentes da sigla nesta quinta-feira (29). Aponta também “erro de estratégia” da oposição, que faz “enfrentamento político no campo do governo”. “É preciso que o PMDB passe a trilhar caminhos próprios, apartando-se, com elegância, do PT”, diz, classificando petistas de fratricidas. Integrante do governo desde o primeiro mandato de Lula, o PMDB reconhece no documento não ter “bandeira, discurso e identidade exclusivamente próprios”. Por isso, diz, tira “pouco proveito” deter o maior número de vereadores, deputados estaduais, prefeitos, governadores e senadores. O texto passou pelas mãos dos principais caciques peemedebistas e teve a participação de economistas ligados ao partido, como Delfim Netto.
O Estado de S.Paulo
"PT enquadra bancada e pede que Cunha não seja 'prejulgado'"
Votos no Conselho de Ética deverão seguir orientação da cúpula, apesar de correntes do partido defenderem cassação
No momento em que a ameaça de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff volta a ganhar força, a cúpula do PT vai enquadrar os deputados do partido no Conselho de Ética, recomendando que não haja "prejulgamento" do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), suspeito de manter contas na Suíça com dinheiro desviado da Petrobrás. A posição será referendada hoje pelo Diretório Nacional, em reunião na qual o ex-presidente Lula cobrará reação contra o que chama de "ação orquestrada" para destruir o partido e o governo. O PT vai deixar claro que a palavra final sobre como proceder com Cunha será da direção. Lula já havia afirmado que o presidente da Câmara tem direito a ampla defesa das acusações. No auge do distanciamento da relação entre Dilma e Lula e sob a pior crise de seus 35 anos, o PT também tentará adotar discurso de unidade em várias frentes, amenizando até mesmo as críticas ao ministro Joaquim Levy (Fazenda). Embora algumas correntes queiram que a sigla defenda desde já a cassação de Cunha, a estratégia combinada com o Planalto é a de ganhar tempo.
Votos no Conselho de Ética deverão seguir orientação da cúpula, apesar de correntes do partido defenderem cassação
No momento em que a ameaça de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff volta a ganhar força, a cúpula do PT vai enquadrar os deputados do partido no Conselho de Ética, recomendando que não haja "prejulgamento" do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), suspeito de manter contas na Suíça com dinheiro desviado da Petrobrás. A posição será referendada hoje pelo Diretório Nacional, em reunião na qual o ex-presidente Lula cobrará reação contra o que chama de "ação orquestrada" para destruir o partido e o governo. O PT vai deixar claro que a palavra final sobre como proceder com Cunha será da direção. Lula já havia afirmado que o presidente da Câmara tem direito a ampla defesa das acusações. No auge do distanciamento da relação entre Dilma e Lula e sob a pior crise de seus 35 anos, o PT também tentará adotar discurso de unidade em várias frentes, amenizando até mesmo as críticas ao ministro Joaquim Levy (Fazenda). Embora algumas correntes queiram que a sigla defenda desde já a cassação de Cunha, a estratégia combinada com o Planalto é a de ganhar tempo.
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